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18 de maio de 2024

Relembre as atrações do Thermas, o clube de águas quentes de Maringá


Por Nailena Faian, com projeto Maringá Histórica Publicado 02/08/2019 às 19h49 Atualizado 23/02/2023 às 18h16
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Maringá já teve o maior complexo de lazer e turismo do Paraná, o Thermas. O complexo de águas quentes chegou a ter, em seu auge, mais de 50 mil sócios. Eram moradores da cidade, mas também muitos visitantes da região. Vamos relembrar as atrações do local em parceria com o projeto Maringá Histórica, que preparou um vídeo sobre o assunto (veja acima).

O clube contava com 11 piscinas, sendo 10 com águas quentes e uma natural. Além da grande quantidade de piscinas, o que atraía muitos visitantes aventureiros eram os tobogãs gigantes.

A estrutura também chamava atenção. Havia um lago onde era possível passear de pedalinho ou canoa. Tinha parque de diversão para criançada, quadras poliesportivas, espaços para eventos, além de restaurante e lanchonete.

O Thermas foi fundado em 17 de julho de 1987 pelos irmãos Edson e Ary Jacomossi. Uma empresa especializada fez uma perfuração de quase 1.500 metros de profundidade até que se chegasse à fonte de águas termais.

Para chamar atenção, em 1989 o Thermas usou um submarino para divulgar o clube. Ele era colocado em pontos estratégicos de Maringá, como em frente à Catedral.

Já em 10 de março de 1991, o clube inaugurou uma atração especial: o splash, um treno aquático que fez sucesso.

Quem foi ao Thermas com certeza se lembra de esculturas que ficavam espalhadas pelo clube. A da entrada principal, por exemplo, retratava uma pessoa com pés feitos com as brocas usadas para perfurar os poços de acesso às águas quentes.

Segundo o Maringá Histórica, o clube entrou em crise financeira na década de 1990.

“Com pouca manutenção e elevado fluxo de usuários, foi fechado pela vigilância sanitária em julho de 1997. Extraoficialmente, o Thermas seguiu com as atividades até 2000”, lembra  Miguel Fernando Perez Silva, responsável pelo Maringá Histórica e secretário de Cultura do município.

O clube foi a leilão e arrematado em novembro de 2007 por Washington Donizete da Silva, que reabriu o empreendimento como Solar das Águas Quentes.

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