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29 de abril de 2024

Desemprego aumenta sem qualificação


Por Gilson Aguiar Publicado 03/09/2019 às 11h17 Atualizado 24/02/2023 às 02h50
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O Brasil vive um momento de tensão em relação ao emprego. Parte considerável da população que busca uma vaga no mercado de trabalho é desqualificada. Levantamento feito pelo Ministério da Indústria mostra que de cada 100 vagas ofertadas no setor, apenas 37 são preenchidas. Falta qualificação para que todas as vagas sejam preenchidas.

Contudo não falta oferta de cursos profissionalizantes. Em nossa região e exemplos claros disso. Constantemente o Sistema “S” oferta cursos de qualificação para jovens que estão cursando o Ensino Médio. Parte considerável das vagas não são preenchidas. O principal problema é a resistência dos jovens a cursos técnicos, considerados de baixo rendimento. Há uma cultura contra o curso de qualificação de mão de obra.

Em Sarandi, a Carreta do Conhecimento, da Fundação Volkswagen, estará qualificando jovens para o curso de eletricista predial. Ainda a vagas disponíveis. Curso de graça que podem se tornar a oportunidade fundamental para o ingresso no mercado de trabalho.

O Instituto Federal do Paraná oferta cursos técnicos, muitos acabam não tendo as turmas completas por desinteresse de alunos em buscar uma formação especializada. Há um preconceito em relação aos cursos profissionalizantes. Uma ilusão. Eles podem oferecer melhores oportunidades do que os cursos de graduação.

Segundo o reitor do Instituto Federal do Paraná, enquanto uma pessoa formada em um curso técnico tem 80% de chance de ingressar no mercado de trabalho, um graduado tem 30%. Inegável a necessidade de pessoas especializadas por diversos setores da economia. As empresas precisam de trabalhadores qualificados.

O país precisa focar nesta formação. Também se faz necessário romper com o preconceito com o trabalho técnico como setor de ganho de baixa renda. Isto é uma ilusão. Hoje o retorno de profissionais qualificados para trabalhos especializados tem uma remuneração duas vezes maior do que os que ingressam após uma graduação.

Logo, vamos incentivar os cursos técnicos. Gerar profissionais que capacitem o mercado de trabalho e garantam um desenvolvimento do setor produtivo. Investimentos são aplicados na economia quando ela mostra capacidade de produção. Isto não ocorre no Brasil atualmente. A falta de qualificação da mão de obra é um dos principais problemas.

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