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27 de abril de 2024

Desigualdade social: algo que não muda


Por Tiago Valenciano Publicado 13/02/2019 às 10h10 Atualizado 20/02/2023 às 00h52
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O índice de Gini, elaborado pelo italiano Conrado Gini, é a ferramenta mais utilizada para mensurar o quanto determinado grupo social é desigual. Ele varia de 0 a 1, sendo sendo 0 muito igual e 1 totalmente desigual. Como todo indicar, a metodologia no levantamento dos dados pode conter falhas. Entretanto, é o modelo mais usual para caracterizarmos a concentração de renda em determinados países.

O que nos assusta, mais uma vez, é a colocação do Brasil, um país com evidentes problemas estruturais, econômicos, políticos e sociais. A 9ª colocação entre as nações mais desiguais do globo mostra-nos como ainda precisamos avançar. E precisamos no plural, pois compreendo que esta é uma missão de todos os brasileiros.

Diante das dimensões territoriais expansivas, a própria antropologia nos traz diversos “brasis” em apenas um Brasil. São culturas diversas, fruto da miscigenação nacional, o que confere uma pluralidade de faces, usos e costumes regionais. É latente a diferença cultural entre os brasileiros do Amazonas e do Paraná, por exemplo. E que bom! As riquezas naturais são vastas. O Brasil aclama pelo Brasil. E clama por seu avanço.

Podemos sim ter um país cantado como gigante pela própria natureza. Mas, o primeiro passo que devemos dar é trabalhar arduamente para a amenização das desigualdades sociais em todo o país – não somente em um Estado ou determinada região. As últimas políticas públicas implementadas para a distribuição de renda surtiram efeito. Todavia, a burocracia estatal impede o empreendedorismo; a falta de oportunidades para quem desejar se dedicar ao ensino e à pesquisa são muitas; e, consequentemente, seguimos estagnados.

O Brasil precisa mudar. É necessário, urgentemente, que se estabeleça um pacto nacional para transformar a desigualdade de renda em oportunidade de crescimento, a falta de esperança no amanhã em crédito internacional e, sobretudo, o prato vazio na casa dos que mais precisam em fartura. Problemas como este não é de exclusividade dos governantes. É uma questão conjuntural, que envolve tanto eu, quanto você, que lê apenas mais um texto sobre a desigualdade social no Brasil…

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