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29 de abril de 2024

Influenciadora chinesa pode ser presa por inventar história para viralizar nas redes


Por Agência Estado Publicado 15/04/2024 às 17h35
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Uma influenciadora chinesa com mais de 30 milhões de seguidores combinados em diversas plataformas, incluindo o “TikTok chinês” Douyin, teve seus perfis derrubados e pode ser presa por inventar uma história viral. Segundo autoridades policiais chinesas, Thurman Maoyibei, cujo sobrenome é Xu, sustentou uma história fictícia em suas redes sociais através de vídeos postados entre os dias 16 e 23 de fevereiro com o objetivo de ganhar seguidores.

A influenciadora dizia ter recebido de um café em Paris, onde ela viajava durante o Ano Novo Lunar, dois livros de lição de casa perdidos, pertencentes a um estudante da primeira série chamado Qin Lang. Xu, então, prometeu entregar os livros de volta ao garoto, na China. Contudo, o vídeo viralizou e pessoas no país inteiro passaram a participar da busca. Jornais chegaram a entrar em contato com escolas na tentativa de encontrar o menino.

Uma semana após a publicação do vídeo viral, a influenciadora fez uma nova publicação, dizendo ter entrado em contato com os pais do garoto e entregado a ele o caderno. Alegando questões de privacidade, ela não divulgou os nomes dos pais e nem da escola, dizendo apenas que a missão havia sido concluída. A imprensa e o público, contudo, começaram a desconfiar de que se tratava de uma história fabricada.

A polícia de Hangzhou iniciou uma investigação após reclamações e concluiu que Xu e uma amiga compraram os livros e inventaram a história para produzir o vídeo, na intenção de torná-lo viral.

Na sexta-feira, 12, o Ministério da Segurança Pública da China, que lançou em dezembro de 2023 uma campanha para combater desinformação online, destacou o caso como um exemplo do combate a rumores nas redes. Desde então, mais de 10 mil pessoas já receberam penalidades administrativas e, dentre estas, 1.500 foram presas.

Xu fez uma declaração pública de desculpas e admitiu sua falta inicial de “consciência jurídica”, expressando remorso pela atenção generalizada que ela causou. “Eu deveria saber claramente minhas responsabilidades sociais e não criar algum conteúdo apenas para chamar a atenção”, disse ela.

Suas contas nas redes sociais foram suspensas. De acordo com autoridades policiais, ela e a companhia que administra suas contas enfrentam penalidades administrativas, que podem variar de multas a detenção.

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