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29 de abril de 2024

Pais podem ser uma ameaça aos filhos


Por Gilson Aguiar Publicado 10/12/2018 às 10h57 Atualizado 19/02/2023 às 07h16
 Tempo de leitura estimado: 00:00
https://www.facebook.com/radiocbnmaringa/videos/968067273403683/

Queremos a segurança de nossos filhos. Ficamos bem ao saber que o poder público investe em meios para ter o controle sobre a circulação de pessoas em determinados ambientes. Ainda mais quando crianças circulam neles. Um exemplo é em Maringá, as ações da Polícia Militar e Guarda Municipal a procura de garantir a segurança das crianças. Etiquetas com identificação e software para identificação visual.

Mas a maior responsabilidade de segurança sobre as crianças é dos pais. Eles é que vão ter que dosar de forma inteligente a segurança necessária e a liberdade fundamental. Não se pode criar filhos em redomas. Isso pode trazer a segurança aparente, mas atrófica e coloca em risco quando o ser humano cresce e necessita amadurecer em um mundo com riscos. Saber se virar, ter autonomia, é condição fundamental de sobrevivência.

Por ficarem em redomas, crianças apresentam dependência exagerada. Não por acaso, nossos filhos resistem a sair de casa. Eles sempre consideram que há quem fará por eles as coisas. A “geração canguru” é resultado desta proteção que mima e atrofia. Liberdade é fundamental, com todos os riscos que apresentam.

Há, porém, o maior risco que as crianças sofrem, os pais. Eles não são preparados, em muitos casos, para a maturidade de criar um outro ser humano. Se tem filhos, mas não se planeja. Este é o caso de metade das mulheres que estão grávidas. Esta condição tem seu preço. Não é uma questão de querer ou não ter um filho, é estar preparada para romper com os desejos, abrir mão dos prazeres da “eterna infância”, adolescência ou juventude para se dedicar ao outro.

Não é por acaso que de cada 10 acidentes com crianças, 8 são domésticos. O lugar onde se corre mais risco é no lar. Por isso, é importante que o poder público invista em segurança, mas nada substitui a ação dos pais. A questão é mais complexa do que simplesmente o controle sobre o ambiente das crianças. O principal perigo está no lugar onde elas mais deveriam ser protegidas, no lar. O temor é a incapacidade ameaçadora dos pais.

 

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