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28 de abril de 2024

Após 28 anos, filha reencontra mãe biológica em rede social


Por Monique Manganaro Publicado 29/05/2020 às 14h27 Atualizado 22/02/2023 às 22h27
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Após 28 anos de espera, a história da paranaense Dianefer Raquel de Borba teve um final feliz. Somente agora, aos 31 anos, com a ajuda de uma rede social, ela realizou o sonho de reencontrar a mãe biológica, que atualmente mora em Paiçandu (a 21 quilômetros de Maringá).

Dianefer foi separada da mãe aos 3 anos, em Santa Helena (a 394 quilômetros de Maringá), cidade onde nasceu. Por causa de um câncer no esôfago, ela inspirava mais cuidados e a mãe, que precisava trabalhar para sustentá-la, recebeu a ajuda de uma amiga para criar a menina.

No entanto, as dificuldades da época acabaram afastando ainda mais mãe e filha. A mudança da família adotiva para Brusque (SC) tornou o contato mais difícil e a relação que as duas tinham se perdeu no tempo.

Apesar das poucas lembranças que guardava, Dianefer diz que sempre se manteve determinada em rever a mãe biológica.

Nesta semana, fazendo pesquisas em uma rede social, a paranaense chegou ao perfil de uma moradora de Paiçandu. Segundo ela, a mãe biológica e a mulher que ela havia encontrado tinham muitas semelhanças físicas.

“Consegui contato de um dos meus irmãos, só que não tive coragem de começar a conversa. Então pedi para uma amiga minha de infância que conversasse com ele e tirasse a dúvida. Ela mostrou as fotos que tinha, uns documentos, e em seguida, ele, surpreso, confirmou a nossa incerteza”, detalha Dianefer.

Os três irmãos biológicos decidiram se reunir e contarem juntos para a mãe que a filha dela havia sido encontrada. Após receber a notícia, mãe e filha puderam, então, se reencontrar, mesmo a quilômetros de distância.

“Logo depois que ela descobriu fez uma chamada de vídeo junto com meus irmãos. Foi muito lindo. Até o meu irmão caçula que nunca tinha me visto, só ouvido falar, se emocionou. Só tenho a agradecer a Deus por ter me dado força até esse dia para conseguir achar minha família”, diz, emocionada. “Quando a vi pelo vídeo, eu comecei a chorar, sem parar. Meu coração estava transbordando, quando vi ela ali foi uma alegria imensa, não sei explicar. Estou muito feliz e agora posso dizer que estou completa”, completa. 

O reencontro aconteceu em meio a uma pandemia e as atuais condições ainda não permitem que Dianefer retorne ao Paraná para rever a mãe, após quase três décadas. “Devido a essa pandemia, só vou conseguir ir para lá em outubro, pois os ônibus e aeroportos estão parados. Mas estamos conversando um pouco todos os dias para, assim, irmos nos conhecendo melhor até chegar a data marcada e não ficar tão estranho”, detalha. 

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