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17 de junho de 2024

Casos de chikungunya são registrados na região noroeste do Paraná


Por Letícia Tristão/CBN Maringá Publicado 01/03/2023 às 10h24
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Foto: Ilustrativa/Divulgação/PMM

Umuarama, Paranavaí e Guaíra confirmaram os primeiros casos de chikungunya no noroeste do Paraná. O Paraguai está com 18 mil casos de febre chikungunya confirmados e 20 mortes pela doença. O surto no país vizinho fez o Paraná emitir um alerta para a doença em fevereiro. O Paraná tem duas fronteiras com o Paraguai, em Guaíra e Foz do Iguaçu.

De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde, publicado nessa terça-feira, 28, os casos de chikungunya no Paraná quase dobraram em relação à semana anterior, o número subiu de 14 para 27, um salto de 92,3%.

No boletim, constam dois casos em cidades da região, um em Guaíra e outro em Paranavaí. Mas em Umuarama, a Secretaria Municipal de Saúde também registrou o primeiro caso. Foi no distrito de Serra dos Dourados.

A diretora da Vigilância em Saúde, Sandra Pinheiro, disse que é um caso autóctone, ou seja, contraído dentro da cidade. A paciente, de 18 anos, já se recuperou da doença e está bem.

“Nós tivemos em Umuarama o primeiro caso de chikungunya. Foi um caso autóctone, a pessoa não viajou, então se contaminou na cidade. Umuarama nunca teve nenhum caso. Foi o primeiro, então nós temos que ter cuidado. A pessoa já se recuperou devido ser uma pessoa jovem com um bom estado de saúde”, afirmou Sandra. 

“A gente sabe que é uma doença grave, que pode causar dores terríveis e febre muito alta. Ela é parecida com a dengue, tanto que o mesmo mosquito transmissor da dengue também pode estar contaminado com a chikungunya. É o mesmo mosquito, então nós sabemos que temos que ter cuidado”, disse a diretora.  

Segundo Sandra, o caso pode ter relação com o surto no Paraguai, já que o município é região de fronteira.

“Lá no distrito de Serra tem várias famílias vindas do Paraguai para trabalhar, então pode ter relação sim com o [surto] do Paraguai, devido ao trânsito de pessoas. Porque é uma região de fronteira e também uma região com bastante passagem de pessoas, então pode ter relação sim”, explicou Sandra.

A maioria dos outros casos de chikungunya registrados no Paraná se concentram na região sudoeste. Ainda de acordo com o informe semanal da Sesa, atualmente, são 13 casos importados, nove autóctones e cinco ainda permanecem em investigação quanto ao local provável de infecção da doença.

Em Maringá, segundo o boletim da Sesa, há um casos suspeito da doença em investigação.

A chikungunya é uma das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a dengue e zika vírus.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá. 

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