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27 de abril de 2024

Fomento Paraná: crédito dá fôlego para empreendedores


Por Monique Manganaro Publicado 30/09/2019 às 20h13 Atualizado 24/02/2023 às 10h49
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Empreender no Brasil não é uma tarefa simples. A alta carga tributária e a falta de incentivo para as micro e pequenas empresas são as queixas mais recorrentes. Dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), divulgados pela revista Exame no ano passado, mostram que de cada quatro empresas abertas, uma fecha antes mesmo de completar dois anos no mercado brasileiro.

Enfrentar dificuldades financeiras parece ser quase uma regra para quem decide abrir o próprio negócio. Muitos, sem saída, optam por abrir mão de um sonho quando as contas não fecham no fim do mês.

Uma maneira de driblar as altas taxas de desistência no mercado é a obtenção de crédito facilitado pelos empresários que precisam de apoio. Esse é o caso da relação entre a escritora Maria Cristina Vieira, de Maringá, e a Fomento Paraná, instituição financeira do Governo do Estado.

Pedagoga por formação, a escritora trabalhou por muitos anos escrevendo histórias para pacientes que passavam por tratamentos em hospitais. Os contos escritos para, muitas vezes, animar crianças doentes, posteriormente, se transformaram em livros. Há seis anos, Maria Cristina decidiu abrir a própria editora e se entregar ao empreendedorismo.

Formalizou o negócio, abriu a empresa com apoio do Sebrae e, depois que o trabalho se estruturou, resolveu se dedicar totalmente à nova empresa.

No ano passado, a escritora teve que encarar um início de crise financeira. Tinha uma única funcionária, mas precisou demiti-la. A ideia era expandir a produção de livros, mas havia custos com uma gráfica. O computador utilizado para o trabalho também precisava ser trocado.

Maria Cristina explica que já conhecia a Fomento Paraná e encontrou na instituição a solução para conseguir um financiamento.

“Eu precisava desse auxílio e foram os menores juros que encontrei. Foi quando resolvi falar com a Sala do MEI [Microempreendedor Individual] para conhecer melhor”, afirma.

A escritora está entre os empreendedores, de micro, pequeno e médio porte, de todos os setores da economia, que podem ser atendidos pela Fomento Paraná com linhas de financiamento. Por ser instituição pública, a Fomento Paraná dispõe de taxas de juros mais baixas para investimento e prazos mais longos para o pagamento.

Para empreendedores informais, que não consigam comprovar o exercício das atividades há pelo menos um ano, pode ser liberado um crédito de até R$ 10 mil, cujo pagamento pode ser feito em até três anos. Aos MEIs ou proprietários de microempresas, que tenham faturamento anual de até R$ 360 mil, o crédito liberado pode chegar a R$ 20 mil, também com 36 meses para pagar e até 3 meses de carência.

As taxas de juros do Microcrédito Fácil da Fomento Paraná estão entre as menores do mercado: a partir de 1,49% ao mês (outubro/2019). Mas para empreendimentos que tenham a mulher como proprietária ou sócia, essa taxa pode ser ainda menor: a partir de 0,98% ao mês, pelo Programa Banco da Mulher Paranaense, lançado no dia 24 de setembro.

A intenção, segundo a empresa, é apoiar os pequenos negócios por meio de uma política pública que promove a geração de renda e de empregos para a população paranaense.

Como solicitar o crédito?

Assim como para Maria Cristina, o acesso ao crédito da Fomento Paraná por ser intermediado em cada cidade, por meio da prefeitura, em geral através da Agência do Trabalhador ou Sala do Empreendedor, onde atuam os agentes de crédito.

Os agentes são profissionais capacitados para orientar, tirar dúvidas, fazer a simulação do financiamento e solicitar a documentação do empreendedor, e da empresa, e do avalista. Com a documentação necessária em mãos, o próprio agente envia a proposta por meio de sistema on-line à Fomento Paraná.

Em Maringá, os agentes de crédito estão no prédio da prefeitura, na Rua XV de Novembro, 701, térreo, no centro da cidade.

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