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29 de abril de 2024

MP visita aterros sanitários de 56 cidades e encontra irregularidades


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 11/10/2019 às 17h16 Atualizado 24/02/2023 às 13h40
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Em muitas cidades do noroeste do Paraná, o lixo produzido pelos moradores fica depositado a céu aberto, nos chamados lixões. Nestes locais, catadores sobrevivem recolhendo resíduos. Não é mais o que se vê em Maringá, cidade pólo desta região, onde o lixo é levado para um aterro de uma empresa privada, contratada pela prefeitura.

Mas mesmo aqui a Operação Percola, do Ministério Público em parceria com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), encontrou irregularidades. Durante uma semana, agentes do Ministério Público e do Governo do Estado percorreram 63 áreas em 56 cidades. O resultado é que em todas as áreas há irregularidades, diz o promotor de Justiça Alexandre Gaio.

“É uma realidade muito triste nós estarmos em 2019, no Paraná, um estado rico, e ainda enfrentarmos situações como essa, de disposição inadequada de resíduos, de lixões a céu aberto, presença de catadores de materiais recicláveis em lixões, situações de ausência de tratamento de chorume”, ressalta o promotor. 

Com o diagnóstico desta realidade, o Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (Gaema), do Ministério Público, vai organizar reuniões com os representantes dos municípios fiscalizados para pactuar soluções.

O diretor-presidente do IAP, Everton Souza, diz que o estado poderá ajudar as cidades que não conseguem resolver o problema do lixo.

Ouça na reportagem

Em Maringá, a principal irregularidade foi o acúmulo de chorume e a presença de embalagens de óleo lubrificante. Os técnicos ainda vão analisar a presença de resíduos hospitalares, se o material seria do tipo permitido pela legislação, e a cobertura dos resíduos que deve ser diária. No momento da fiscalização não havia cobertura.

A CBN Maringá está tentando contato com a Prefeitura de Maringá para comentar o assunto.

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