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26 de abril de 2024

Viapar terá reajuste de 17,6% na tarifa do pedágio


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 11/12/2018 às 09h44 Atualizado 19/02/2023 às 07h44
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A Viapar terá o maior reajuste da tarifa do pedágio no Paraná: 17,6%. A entidade tem seis praças na região noroeste. O dado foi divulgado pela Agência Reguladora do Paraná (Agepar) nesta segunda-feira (10). A Viapar homologou a correção das tarifas que tinham sido encaminhadas ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do Paraná.

Ao todo, o Paraná tem 27 praças de pedágio. Na praça de Mandaguari, por exemplo, a Viapar vai cobrar R$ 10,50 para carros. Atualmente, é R$ 8,90. Para motocicletas, o valor vai passar de R$ 4,50 para R$ 5,30. Em Floresta, a tarifa para carro subirá de R$ 13,40 para R$ 15,80. Em Presidente Castelo Branco, para carros, o valor agora será R$ 14,20 e, para motos, R$ 7,10. 

Das seis concessionárias de pedágio no Paraná, cinco apresentaram pedido de reajuste. A Rodonorte é a que vai ter menor percentual: 6,66%.

Segundo a Agepar, o reajuste de 17,60% da Viapar é o resultado de reajuste de 7,79% e de um acréscimo causado pelo degrau tarifário aprovado em janeiro deste ano e não aplicado. A entidade explicou que o valor dos reajustes é maior do que a inflação do período porque o cálculo leva uma série de fatores.

Os novos preços passam a valer a partir da publicação específica do DER. A assessoria de imprensa do departamento informou à CBN Maringá, por meio de nota, que ainda não recebeu os documentos de homologação dos índices. Os valores começaram a valer a partir da publicação dos novos valores Diário Oficial do estado. Não há data para isso, mas deve ser em breve.

No dia 27 de novembro, as empresas protocolaram o pedido de reajuste do pedágio. Normalmente, o reajuste é concedido em primeiro de dezembro. Só que, dessa vez, a tarifa do pedágio virou disputa judicial. O governo do Paraná entrou na Justiça para não aplicar o reajuste anual. O motivo alegado foi o de que as empresas são investigadas na Lava-jato e de que havia indícios de que aumentos de tarifas faziam parte de um grande esquema de corrupção. A Justiça negou o pedido dizendo que o reajuste anual não está ligado à investigação da Lava-jato.

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