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17 de junho de 2024

Pai acusado de matar filha em Terra Rica vai a júri em 31 de julho


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 22/05/2024 às 13h38
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Maria Cecília tinha completado quatro anos na semana do crime. Foto: Reprodução.

Foi marcado o júri popular de Nadiro Souza, acusado de matar a filha Maria Cecília, de 4 anos de idade, em Terra Rica. O júri vai ocorrer no dia 31 de julho.

O crime aconteceu em maio de 2023. Nadiro estava separado da mãe da menina e tinha conseguido na Justiça autorização para passar algumas tardes com a criança.

Numa das primeiras saídas com a filha, ele não entregou a criança no horário combinado e enviou uma mensagem para a ex-mulher dizendo que Maria Cecília estava morta. Ele ainda tentou simular a própria morte mas acabou preso.

Maria Cecília tinha completado quatro anos na semana do crime, às vésperas do Dia das Mães. Nadiro será julgado por feminicídio, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual. A reportagem entrou em contato com o Ministério Público e aguarda um retorno.

A assistente da acusação, a advogada Emily Carnevali, diz que Beatriz, a mãe de Maria Cecília, está aliviada com a definição da data do júri.

“Passado um pouco mais de um ano do crime, finalmente Nadir será julgado. A família, principalmente a Beatriz, que é a mãe da Maria Cecília se encontra aliviada e esperançosa pela condenação do Nadir que vai ser julgado no tribunal do júri pelos crimes de homicídio qualificado por quatro vezes e os crimes conexos: ocultação de cádaver e fraude processual”, explica.

“As qualificações se dão porque ele cometeu um crime por motivo torpe, pois queria atingir a mãe da sua própria filha e por vingança teria cometido esse crime. Por motivo cruel ele torturava a menina, enquanto a asfixiava também por motivo que dificultou a defesa da vítima, porque uma criança não conseguiria se defender daquela crueldade que estava ocorrendo contra ela, como também por feminicídio. Apesar de ser uma criança, era uma mulher e ele teria inferiorizado essa situação. Além disso, essa pena pode ser aumentava porque foi cometido contra uma menor de 14 anos e pelo próprio gênitor”, completa.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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