‘Tinha avisado que sem dinheiro eu não fazia nada’, diz rapaz que matou médico no Paraná


Por Banda B, parceira do GMC Online

O rapaz suspeito de matar o médico Renan Tortajada, de 35 anos, confessou o crime à Polícia Civil. Em interrogatório, Guilherme da Costa Alves, 25, disse que matou o médico porque ele não tinha dinheiro para pagar pelo programa que tinha acabado de fazer. Guilherme teve a prisão convertida em preventiva pelo juiz da 2ª Vara Cível da Comarca de Umuarama, no Noroeste do Paraná.

Foto: Reprodução/Polícia Civil

“Eu tinha avisado que sem dinheiro eu não fazia nada. Ele falou que iria me dar R$ 200. Eu pedi o dinheiro antes e ele falou que só ia dar depois que eu terminasse. Eu fiz tudo certinho. Tinha usado cocaína. Terminei de fazer o que ele queria e pedi o dinheiro, ele falou que não tinha. A gente começou a discutir, a brigar, eu dei umas pancadas nele, começou a sangrar muito, eu vi que ele ia morrer, terminei de matar e enterrei”. 

Ouça um trecho do depoimento de Guilheme:https://www.bandab.com.br/wp-content/uploads/2023/02/21.02-FX-10-SUSPEITO-MORTE-MEDICO-PARANA.mp3

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Enquanto estava terminando de enterrar o corpo de Renan, Guilherme contou que viu uma travesti passando pelo bosque. Com medo de ser entregue, ele acabou a matando também.

Corpo de Renan foi encontrado enterrado em um bosque em Umuarama. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Tentou vender carro

O corpo da travesti foi jogado numa área de mata em Maria Helena, próximo a Umuarama. Guilherme contou que chegou a abastecer o carro do médico e que tentou vender o veículo, mas não conseguiu.

(Foto: Reprodução/Polícia Civil)

Prisão preventiva

Além de Guilherme, um outro rapaz, Pedro Henrique Gatto Freitas, foi preso também, pois estava com o suspeito no momento em que ele foi abordado. Pedro ainda é investigado, mas Guilherme afirma que ele não teve nada a ver com o crime, não sabia nem que o carro não era dele. 

Após o interrogatório, a Justiça entendeu que a confissão feita por Guilherme faz que a prisão preventiva seja necessária para garantir a aplicação da lei, isso pelo rapaz demonstrar ser perigoso. 

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