Projeto de lei cria regras para bicicletas compartilhadas em Maringá
Maringá tem ciclovias e é uma cidade plana, o que facilita o uso de bicicletas. Mas nem todo mundo tem uma bike para sair pedalando por aí.
Em muitas cidades do país, a iniciativa privada enxergou nas bicicletas um mercado promissor. O sistema compartilhado de bicicletas e patinetes é também uma solução de mobilidade urbana e pode ser implantado pelo próprio Poder Público. Mas para isso é preciso estabelecer regras, diz o vereador Sidnei Telles.
O vereador é um dos autores de um projeto de lei que será votado na semana que vem e cria regras para o uso compartilhado de bicicletas e patinetes. O projeto levou um ano para ser elaborado e teve parecer favorável de todas as comissões.
“A prefeitura abre espaço para que empresas possam colocar bicicletas e patinetes. A cidade [consegue] ir se organizando de uma forma mais saudável, para que pequenas e médias distâncias sejam vencidas [com o transporte alternativo], diminuindo o impacto de veículos nas ruas. Todas [as bicicletas] deverão ter GPS, poderão ser deixadas em vários lugares, há uma série de regras. Tudo isso está sendo definido. A lei foi muito bem estudada, a Secretaria de Mobilidade Urbana fez grandes pesquisas, nós recebemos documentação de [cidades] onde [os equipamentos] são uma realidade”, detalha o vereador.
Segundo ele, o projeto de lei cria as regras e, a partir do momento em que for aprovada e estiver em vigor, a lei passa a obrigar a prefeitura a acolher qualquer empresa que apresente projeto para implementar as bicicletas compartilhadas em Maringá.
“Mas ela não obriga o poder público a fazer isso de forma gratuita. Ela permite que ele também faça, que não seja só o agente que concede, como é o caso de Sorocaba. A cidade tem funcionado muito bem utilizando as bicicletas públicas”, afirma Telles.
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