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06 de maio de 2024

Temos que saber envelhecer


Por Gilson Aguiar Publicado 21/06/2019 às 11h45 Atualizado 23/02/2023 às 02h20
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Ainda há um grande número de mortes por fome, desnutrição. O levantamento do Ministério da Saúde aponta que 5,6 mil brasileiros morrem por ano por esta causa. No Paraná, as mortes chegam a 187 mortes. Não é um dos números mais preocupantes, mas aponta que o perfil das mortes merece atenção.

Hoje, os que morrem de fome são idosos, com mais de 80 anos. Eles representam 82% dos óbitos. A escolaridade é baixa, eles têm, em média, menos de quatro anos de formação escolar. Estes dados são do Ministério da Saúde. Uma demonstração de que a desqualificação coloca o futuro em risco.

O levantamento do Instituto Brasileiro de Analise Sociais e Econômicas (Ibase), fundado pelo sociólogo Betinho, aponta que muitas das mortes por doenças acabam tendo uma relação coma desnutrição. O atestado de óbito aponta uma causa morte, mas o motivador é a falta de alimentação.

No final da década de 1970, as principais vítimas da desnutrição eram crianças nos primeiros anos de vida, zero a cinco anos. Eles representavam 84% das mortes. A população está envelhecendo. Cada vez, nos prepararmos para sabermos envelhecer é fundamental. Não teremos, como no passado, uma família a nossa volta para cuidar e manter nossa vida. Teremos que garantir a nossa sobrevivência por conta própria. 

Quando falamos da desnutrição estamos falando da baixa renda, da improdutividade e da dependência. Chegar a ter mais de oitenta anos dependendo de filhos ou parentes pode ser um risco. Por isso, a busca de autonomia e ter o próprio rendimento são fundamentais. Garantir ao máximo que doenças não venham a abalar o cotidiano e limitar o condicionamento físico e mental para o trabalho.

Fica aqui o alerta para sabermos envelhecer e viver mais tempo com qualidade de vida. Assumirmos a responsabilidade por nós mesmos e garantir que o futuro traga uma condição de existência que supere a dependência. Seja ela financeira ou emocional demasiada. Gostar de viver, independente do tempo e sem ter que ficar esperando que tenhamos alguém para cuidar de nós. Temos que aprender a viver com os outros, mas por nossa própria conta e risco.

 

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