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07 de maio de 2024

Um pouco menos


Por Elton Tada / Passeio Publicado 14/11/2019 às 01h00 Atualizado 25/02/2023 às 00h20
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Recentemente eu descobri que posso escolher as coisas que quero na minha vida e as coisas que não quero. E, você pode achar que minha descoberta possua um conteúdo absolutamente óbvio e que eu devo ser um tanto quanto idiota para não ter percebido isso antes. Talvez, mas o que quero dizer é que existe uma diferença entre escolher e realmente escolher.


Nós temos a sensação de escolha. Às vezes até confundimos essa sensação de escolha com a sensação de liberdade. Mas, nossa liberdade é estruturalmente tolhida pela sociedade e nossas escolhas são absolutamente condicionadas. Só percebemos isso quando nos perguntamos sobre o que realmente queremos.


Será que você realmente gostaria de saber todas as noticias que o noticiário vomita na sua vida? Será que você realmente gostaria de trabalhar fazendo isso que você faz? Tudo bem que precisamos trabalhar para sobreviver, mas se pudéssemos escolher dentre todas formas possíveis de sobrevivência, seria exatamente essa a nossa escolha?


A verdade é que nos acostumamos a viver. E nos acostumamos com as coisas da vida. E nos acostumam antes mesmo de sabermos que podemos escolher. Nos acostumamos com esse mundo e aceitamos as coisas que esperam de nós. Logo nós, que não esperamos nada de ninguém!


Tenho passado meus dias excluindo e-mails antigos, desfazendo amizades que não importam nas redes sociais, apagando números da agenda do meu celular, jogando papéis no lixo e tentando escolher, aos poucos, o que quero realmente ter em minha vida. E, me parece, que só quero o que realmente me faz algum bem. Nada daquilo que fica ali parado em um canto sem utilidade vai me fazer mais feliz ou mais satisfeito com esse mundo.


São tão poucas as coisas que realmente nos inspiram. E são poucas as coisas que realmente precisamos. Estou falando de coisas em geral, mas nossas mentes e nossos corações estão especialmente cheios de entulhos desnecessários. Se não nos importa, por que insistimos em carregar?


É hora de uma boa faxina. Mas, não adianta nada abrir espaço para um monte de coisas novas que também não importam. Viver já tem seu peso próprio. Acho que podemos aproveitar pra viver um pouco mais leves.

Pauta do Leitor

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