Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

02 de maio de 2024

Vida na plateia


Por Gilson Aguiar Publicado 24/07/2019 às 11h23 Atualizado 23/02/2023 às 14h54
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Há quem goste de cobrar ações dos outros e não age. Aqueles que julgam indiscriminadamente os atos alheios e não são capazes de perceber que muito do que exige não cumpre. A plateia da vida está lotada destes parasitas inertes. Sugam a vida e estão estacionados diante do movimento que a existência exige. Para construirmos algo de nós temos que decidir e assumir nossas ações.

Devemos aprender a viver sem julgar, quem somos nós para isso? Temos que assumir as limitações humanas. Deixar de buscar o controle absoluto sobre os atos que não nos dizem respeito e assumirmos as nossas escolhas. A responsabilidade de nossa existência é nossa. Ela é sobre toda a nossa vida. “Estamos condenados a nós mesmos”.

Quando falamos do poder público, por exemplo, temos inúmeras críticas. Consideramos que a vida pública como condição de corrupção. Condenamos os administradores públicos e reclamamos que o Estado não faz nada por nós. E nós, o que fazemos? Muitas vezes, nada também.

Não construímos neste país uma tradição de atuação na vida pública que envolva as pessoas. Recusamos a uma participação em conselhos, sindicatos e, até mesmo, em reuniões de condomínio. Nossa presença nas questões relevantes é pífia. Claro, não significa ficar o dia todo fiscalizando as ações dos representantes, participando de entidades representativas, de serviço ou classe, isto seria um absurdo.

Contudo, podemos participar do que nos compete e fazer o que está ao nosso alcance.
Acumular críticas nos serve de consolo. Colabora para podermos manter a inércia e ficarmos como espectadores dos acontecimentos. Justifica o parasitismo. Nos coloca na condição de vítima. Logo, para uma grande quantidade de pessoas há uma justificativa construída de que viver a margem do Estado não é culpa do marginalizado. Grande parte de nós não se enquadra nesta retórica e a usa de má fé.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação
Geral

‘Não teremos capacidade de fazer todos os resgates’, diz Eduardo Leite


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou nesta quarta-feira, 1º, que os estragos causados pelas fortes…


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou nesta quarta-feira, 1º, que os estragos causados pelas fortes…

Geral

Temporal que causa estragos no RS deve avançar para Santa Catarina


As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul ao longo dos últimos dias também devem afetar Santa Catarina…


As fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul ao longo dos últimos dias também devem afetar Santa Catarina…

Geral

MP denuncia sobrinha que levou tio morto a banco no Rio para pedir empréstimo


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou à Justiça na terça-feira, 30, a sobrinha e cuidadora…


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou à Justiça na terça-feira, 30, a sobrinha e cuidadora…