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16 de abril de 2024

Maringá tem 540 alunos com deficiência na rede municipal de ensino


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 10/09/2019 às 14h01 Atualizado 24/02/2023 às 04h44
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Quando um aluno com deficiência chega a uma sala de aula com crianças do ensino regular, incialmente, ele é diferente. E o medo dos pais é que o filho, por ser diferente, seja vítima de preconceito. Por isso durante muitos anos a criança com deficiência estudou em salas de aula com seus iguais. A inclusão veio para mostrar que é justamente quando se convive com o diferente, que se combate o preconceito.

Juan Vasques, de 14 anos, é autista. Mudou para Maringá este ano. A mãe, Luiza Vasques, diz que em Londrina, onde eles moravam, Juan estudava com alunos também autistas, numa escola especializada no ensino para pessoas com deficiência. Aqui em Maringá ele entrou no ensino regular, na rede municipal. No começo foi difícil, mas agora Juan está enturmado e feliz.

“Eu percebo que a cada dia ele está se desenvolvendo melhor. Hoje, tanto na sala de recursos quanto na sala de aula, ele fica super bem. Os professores, nas reuniões, sempre falam que ele é muito tranquilo e que está sem nenhuma dificuldade no desenvolvimento”, afirma a mãe. 

A rede municipal de ensino tem 540 alunos com deficiência. Segundo a Secretaria de Educação, a rede está preparada para atender as crianças e adolescentes, com professores de apoio e salas de recursos e de estimulação.

Maringá tem 115 unidades escolares. Só uma escola, na região do Mandacaru, tem 23 alunos com deficiência. O assunto é debate na 1ª Semana da Pessoa com Deficiência, que começou nesta terça-feira (10) com evento no Teatro Calil Haddad, diz a secretária de Educação, Gisele Colombari.

Ouça na reportagem

Com o apoio pedagógico, as crianças com deficiência conseguem avançar nas séries. A gerente de apoio pedagógico da Seduc, Paula Bacaro, diz que até os professores se surpreendem com os resultados.

E por incrível que pareça, os resultados não surgem graças apenas à estrutura em sala de aula. O principal recurso é a empatia, o carinho de professores e dos coleguinhas. É aí que começa a inclusão diz a diretora de Cmei, Kelly de Aguiar.

Durante a semana estão programadas várias atividades. Nessa quarta-feira(11), no período da tarde, por exemplo, haverá a apresentação de um coral formado por crianças com e sem deficiência no auditório Hélio Moreira.

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