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20 de abril de 2024

Veja quais são os túmulos mais visitados no Cemitério de Maringá


Por Redação GMC Publicado 01/11/2019 às 13h00 Atualizado 24/02/2023 às 20h23
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Sábado (2) é celebrado o Dia de Finados, ocasião em que familiares e amigos visitam os entes queridos que partiram. Em Maringá, a expectativa é receber 120 mil visitantes no Cemitério Municipal.

Segundo a prefeitura, estima-se que cerca de 80 mil pessoas já foram sepultadas no cemitério. O túmulo de Clôdimar Pedrosa Lô permanece como o mais visitado. O adolescente nordestino, na época com 15 anos, foi preso, torturado e morto por policiais, em novembro de 1967, suspeito de roubo.

O pai do adolescente, Sebastião Pedrosa Lô, veio do Ceará até Maringá e matou o acusador do seu filho, Atílio Farris. A história virou livro, filmes, música e documentário.

Milagres atribuídos ao jovem foram sempre rejeitados pela família. Seu avô, o pastor Oésio Pedrosa, durante anos distribuiu pequeno folheto detalhando as circunstâncias da morte do neto e descartando casos que o associavam fatos inexplicáveis. Quando foi assassinado, Clôdimar Lô tinha vindo do Ceará para morar com o avô em Maringá. Sebastião Pedrosa Lô foi levado três vezes a júri popular e absolvido.

A segunda sepultura mais visitada é a do monsenhor Bernardo Abel Alphonse Cnudde, um padre popular que atuou por 31 anos como pároco da Paróquia Divino Espírito Santo, na Zona 7.

Nascido em Saint Saulve, na França, ele veio parar em Maringá após ser convidado, em 1965, quando ainda era diácono, por Dom Jaime Luiz Coelho, 1° Arcebispo de Maringá. Ele o chamou para atuar específicamente na Diocese de Maringá, onde já haviam outros sacerdotes franceses trabalhando.

Iniciou seus trabalhos como vigário colaborador, na Paróquia Santa Maria Goretti, na Zona 7, depois auxiliou por 18 meses na Paróquia Santa Isabel do Ivaí na Diocese de Paranavaí, em 1968.

Em 1969 retornou para a Arquidiocese de Maringá, atuando na paróquia Divino Espírito Santo, também na Zona 7. Permaneceu até o ano de 2000, quando veio a óbito. Ele faleceu de infarto fulminate, enquanto descansava em sua residência.

Segundo a Arquidiocese de Maringá, ele tinha um desejo: “não queria ser sepultado no cemitério Rainha da Paz que é dedicado aos religiosos da Igreja católica, ele queria ser enterrado com o povo.” Por isso foi sepultado no Cemitério Municipal. O túmulo fica na quadra 7, ao lado do cruzeiro principal do cemitério.

Outra sepultura bastante visitada no Cemitério Municipal de Maringá é a do pequeno Arthur Salomão. Ele tinha apenas 3 anos quando foi atingido e morto por um disparo durante troca de tiros no Jardim Alvorada, em 2012. 

O túmulo fica na quadra 47. 

O túmulo de outra criança, localizado na quadra 53, também recebe muitas visitas. Ali foi enterrada Márcia Constantino, aos 10 anos. Ela teve  o corpo queimado depois de ser estuprada e morta, em 2007. 

Regras para o Dia de Finados

As reformas nos túmulos eram permitidas até essa terça-feira (29), conforme decreto que disciplina intervenções no local em função do Dia de Finados. Os serviços de limpeza de túmulos só poderão ser retomados a partir do dia 8 de novembro.

Fica proibida qualquer atividade de limpeza, polimentos e colocação de placas ou peças de granito, mármore ou outro material nos dias 1 e 2. Entre 30 e 2 estão suspensas quaisquer obras nos túmulos.

Não será permitida a entrada de vasos com ornamentações plásticas ou papel impermeável, como qualquer tipo de sacolas. O recolhimento de restos da queima de velas será permitido nos dias 1 e 2 após às 19 horas.

O comércio ambulante será permitido na calçada da avenida JK, ao lado do cemitério, nas calçadas da Praça de Todos os Santos, na rua Mem de Sá, respeitando-se o limite de 20 metros entre os portões da Câmara de Velórios e o portão 3, de forma a preservar o trânsito de pessoas. Também está autorizado a presença de ambulantes na rua Saulo Porto Virmond, igualmente preservando distância de 20 metros do portão 4.

Com assessoria de imprensa da Prefeitura de Maringá

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