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26 de abril de 2024

Exército venezuelano é 3ª maior força da região e foca defesa aérea


Por Folhapress Publicado 30/04/2019 às 18h10 Atualizado 21/02/2023 às 09h06
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As Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, esteio da ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela, têm 123 mil homens na ativa, 63 mil deles no Exército, 25,5 mil na Marinha, 11,5 mil na Força Aérea e 23 mil na Guarda Nacional.

Os dados são do IISS (sigla inglesa para Instituto Internacional de Estudos Estratégicos), que elabora anualmente o “Balanço Militar”, o principal guia de forças armadas do mundo. Maduro conta com o terceiro maior contingente da América Latina, atrás de Brasil (360 mil militares) e Colômbia (295 mil).

Outro grande trunfo da ditadura venezuelana são os 220 mil integrantes das milícias paramilitares, armadas e ideologicamente próximas do regime.

A principal força de Maduro é a defesa aérea, com sistemas russos avançados de longo e médio alcance – o S-300VM, que pode “fechar” os céus em um raio de 250 km, à frente. Ainda durante o governo de Hugo Chávez (1998-2013), o país tornou-se comprador de vários armamentos russos, como o caça mais poderoso da região, o Sukhoi-30.

Há 23 unidades do modelo à disposição, e estima-se que pelo menos 50% estejam em condições de pronta operação. Há ao todo 279 aviões de combate, a 39º frota do mundo.

Contudo, “as Forças Armadas [venezuelanas] estão enfrentando um completo colapso em termos de capacidades operacionais, com baixos níveis de treinamento, poucas peças de reposição, equipamentos obsoletos e falta de combustível, apesar das vastas fontes de petróleo no país”, segundo o IISS.

O IISS afirma também que não há como precisar quanto o governo Maduro gasta com a defesa anualmente, pois o país não tem números auditáveis. Em 2017, último dado disponível, o orçamento militar era estimado em US$ 741 milhões.

O governo de Maduro ainda é apoiado por um grande número de oficiais de alta patente, segundo o jornal Los Angeles Times. Os oficiais se mantêm fieis ao regime, porque seu governo, e também o do antecessor, Hugo Chávez, deram a eles benefícios como salários generosos, apartamentos e assessores. São cerca de 3.000 generais, brigadeiros e almirantes (posto de mais alta patente da Marinha).

Além disso, militares de alta patente ocupam 12 dos 32 ministérios e administram a petrolífera estatal PDSVA.

A situação, no entanto, não é favorável para as fileiras de média e baixa patente, que “são mal-equipadas, sofrem dificuldades de comunicação e são constantemente monitoradas por serviços de inteligência”, segundo o IISS.

O monitoramento é para evitar atividades contra o regime e deserções. Três dias depois da tentativa de entrada de ajuda humanitária na Venezuela, no final de fevereiro, 326 militares desertaram para a Colômbia. Isto não significa nem 1% do total do efetivo.

Por fim, a ditadura de Maduro vem ganhando o apoio de guerrilheiros colombianos do ELN (Exército de Libertação Nacional). Seu governo oferece abrigo, medicamentos e dinheiro a parte de seus 2.000 membros.

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