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22 de novembro de 2024

Fim do mundo? Confira 7 catástrofes que podem acontecer na Terra


Por Redação GMC Online Publicado 28/07/2021 às 15h07 Atualizado 20/10/2022 às 12h49
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Foto: Ilustrativa/Reprodução/Nasa/Unsplash

Certamente, você já viu alguma ficção científica em que teve como tema um possível fim do mundo, ou que retratasse uma catástrofe de forma global e que pudesse acabar com os seres humanos, ou com pelo menos parte da espécies. Mas, de fato, é possível que o mundo acabe?

A partir de informações da Global Challenges Foundation e de um levantamento do Canal Tech, listamos sete possíveis catástrofes mundiais. 

Vale entender que aqui traremos hipóteses, que possuem uma base científica que sustentam as possibilidades, como as mudanças climáticas que vem ocorrendo no planeta, ou mesmo a possiblidade da queda de um asteroide, a erupção de um supervulcão e a “morte” do Sol.

Ainda, listamos a Inteligência Artificial como um gatilho para uma catástrofe, bem como as bombas nucleares que já nos mostraram a capacidade de destruição na Terra.

Nosso planeta já passou por diversos momentos catastróficos e os cientistas preveem que podemos morar por aqui em alguns bilhões de anos, mas nesse meio tempo algumas coisas podem vir a acontecer. Então, confira sete catástrofes que podem acontecer na Terra:

1) Mudanças climáticas

A mudança climática que vem ocorrendo no planeta é uma das hipóteses mais consideradas quando falamos sobre um possível fim da Terra, ou da vida humana existente. Desde a década de 1970, cientistas alertam sobre o efeito estufa, intensificado pelo padrão de vida atual da sociedade, com grande emissão de gás carbônico. Isso impacta diretamente no aquecimento global.

A mudança pode ser pior quando um ponto de inflexão for ultrapassado, ou seja, quando não há mais retorno ou salvação. De acordo com especialistas, é o já vem ocorrendo no Ártico. Desequilibrando em algum lugar, pode ocasionar um efeito dominó em que todos os ecossistemas colapsem até o fim do século XXI.

E isso vem do impacto da ação humana na natureza. Há, sim, uma possibilidade do que se chama de resiliência, que é a capacidade de recuperação da natureza. No entanto, com a alta interferência humana, é improvável que se recupere e pode vir a acabar a água e comida num futuro.

Com a mudança climática, atingindo outros ecossistemas, pode vir a ocorrer contato direto de outras espécies animais com os humanos, por falta de espaço, pela falta da natureza que pode se tornar cada vez mais escassa.

De acordo com cientistas, é urgente que ainda nesta década o mundo sejam tomadas medidas relacionadas às mudanças climáticas, se não pode ser que até 2100 a permanência na Terra esteja em cheque.

2) Armas de destruição em massa

O homem vem alterando a natureza, ocasionando mudanças no clima na Terra, contudo nossa espécie pode acabar com todo mundo no planeta em questão de instantes, a depender de problemas políticos e se acabar eclodindo uma nova guerra com uso de armas nucleares.

Uma ogiva nuclear pode matar centenas de milhares de pessoas de uma vez. Além disso, o local atingido sofre inúmeras consequências ambientais e humanitárias por anos depois do ocorrido. Nove países possuem, juntos, 14 mil armas nucleares, segundo a Campanha Internacional para a Abolição das Armas Nucleares.

Alguma ogiva nuclear já foi disparada? Sim, durante a II Guerra Mundial, um bomba foi lançada pelos Estados Unidos na cidade de Hiroshima, no Japão. No dia 16 de agosto de 1945, 70 mil pessoas morreram; outras 150 mil morreram até o fim daquele ano por sequelas da radiação.

Existe um Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TPN, na sigla inglês), criado em 1968 e assinado por 189 países. Contudo, se algum país que não está no acordo provocar uma explosão de escala nuclear, ou mesmo algum dos assinantes descumpri-lo, o fim do mundo pode estar mais próximo.

3) Inteligência artificial

O medo do que a inteligência artificial (IA) possa se tornar no futuro já se tornou tema de diversos filmes, livros, séries e outras produções. Nós convivemos com ela no nosso dia a dia, nos ajudando e tornando nossa vida mais cada vez mais automatizada. A “questão” é o quanto esses sistemas inteligentes podem se tornar perigosos a nós mesmos com a complexidade que a máquina possa vir a processar.

De acordo com os cientistas, os humanos tem uma inteligência geral, que apesar de demorarmos mais tempo em mais tarefas, nós sabemos entender o contexto a qual cada coisa está sendo feita. A máquina não, já que depois de programada, realiza as atividades sozinhas. Contudo, o medo dos especialistas sobre um “fim do mundo” não é como vemos nos filmes, mas sim em como o ser humano possa utilizar a IA contra a própria espécie.

4) Queda de asteroides

Imagina que tragédia que seria um asteroide vir de encontro com a Terra e nos dizimasse de uma vez. Mas, podemos ficarmos tranquilo, já que a chance disso acontecer é quase zero. Nosso planeta não está em rota de colisão com nenhum asteroide. Segundo a Nasa, mais de 22,8 mil objetos com 140m de diâmetro foram localizados, mas nenhum deles vai nos atingir. A tecnologia nos ajuda a monitorar e prever esse tipo de ameaça, graças à tecnologia.

A Terra é atingida por um asteroide, em média, a cada 500 mil anos. O diâmetro desses objetos é, geralmente, de 1 quilômetro. A cada 10 milhões de anos, somos atingidos por asteroides de 5 quilômetros de diâmetro. Mais raro ainda. Há ainda a possibilidade de já ter caído um objeto de 10 a 15 quilômetros de diâmetro, que dizimou 75% dos animais e plantas da Terra, mas isso há 65 milhões de anos. Apesar de um evento como esses ser raro, pode vir a acontecer novamente, mas é algo certamente muito distante de nós agora.

5) Erupções de um supervulcão

A erupção de um supervulcão seria, certamente, devastador e traria inúmeras consequências à Terra. Há 74 mil anos, a erupção do supervulcão Toba, localizado na Indonésia, causou um resfriamento global de 3-5ºC por anos seguidos, vitimando espécies de plantas e animais. De acordo com especialistas, esse evento é considerado a maior extinção humana da história.

Não há uma estimativa precisa de quando poderia acontecer algo do tipo novamente, uma vez que isso ocorreu poucas vezes no passado. Há uma estatística que sugere que um evento do tipo possa ocorrer a cada 17 mil anos. O último que temos conhecimento aconteceu na Nova Zelândia há 26,5 mil anos.

Atualmente, especialistas monitoram o vulcão Yellowstone, nos Estados Unidos para identificar um evento que possa acontecer no futuro.

6) “Morte” do sol

A estrela que ilumine a aquece nosso planeta vai morrer. Mas ainda temos tempo até lá. De acordo com os cientistas, o Sol se tornará uma gigante vermelha em 5 a 8 bilhões de anos. O fim do Sol é uma certa para o fim do mundo, já que a estrela vai “engolir” planetas rochosos, até Marte, o que inclui a Terra.

Conforme o sol perde massa, a Terra fica mais longe e todo o calor irá evaporar os oceanos. Nosso planeta vai ser apesar uma rocha desértica. Existe alguma solução? Sim, a migração para outros planetas em que a vida humana seja possível, antes que o Sol “morra”.

7) Riscos desconhecidos

É certo que 1900 ninguém tinha noção sobre o que iria acontecer em 1945 com a explosão de uma bomba nuclear no Japão, nem que teríamos uma catástrofe da magnitude que foi. A mudança climática era uma pauta na primeira metade do século passado? Estava longe de ser um dos principais assuntos a serem debatidos. 

A rápida aceleração tecnológica que estamos passando neste século pode nos trazer riscos que não podemos prever, bem como no século passado não sabiam de tudo que hoje sabemos. Ou seja, muito provavelmente a gente não saiba, de fato, como é que será o fim do nosso mundo, mas no futuro teremos novas hipóteses.

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