Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

23 de novembro de 2024

O tema é Promoção da saúde em Maringá; Clóvis Melo responde


Por Ivy Valsecchi Publicado 01/09/2022 às 19h54 Atualizado 20/10/2022 às 16h47
Ouvir: 00:00
Secretário da Saúde de Maringá, Clóvis Melo. Foto: PMM.

O tema do “Prefeitura de Maringá responde” desta quinta-feira, 1º de setembro, é: Promoção da saúde em Maringá. Quem responde às dúvidas da população sobre o assunto é o Secretário da Saúde, Clóvis Melo. Confira a entrevista abaixo.

1. Com a pandemia de Covid-19 as cirurgias eletivas foram canceladas. Isso causou um acúmulo de solicitações. Como o município irá atuar para diminuir os pedidos?

O Conselho Federal de Medicina estima que somente no ano de 2020 quase três milhões de cirurgias deixaram de ser feitas no país, cirurgias eletivas…se a gente duplicar esse número para 2021 então a conta total no país chega a mais de seis milhões de cirurgias eletivas na fila, represadas, em espera. Aqui em Maringá nós temos cerca de nove mil cirurgias represadas na fila, em espera por conta dos quase dois anos que ficou impedido de fazer esses procedimentos. É claro que a fila não é só de cirurgias, também isso afetou as consultas e os exames eletivos…e o que a Secretaria Municipal de Saúde está fazendo? Nós abrimos um credenciamento no mês passado, foram abertos envelopes, está para homologação já do chamamento de parceiros, porque a Secretaria Municipal de Saúde não tem a capacidade de fazer sozinha todas essas nove mil cirurgias…a gente conta com nossos parceiros, os hospitais, as clínicas. Recebemos então os envelopes de hospitais e clínicas para começar a zerar essa fila de cirurgias. Esse mesmo procedimento vai ser feito em relação às consultas e exames…provavelmente já nos próximos dias vai ser lançado o credenciamento e o contrato com parceiros para nós começarmos a zerar as filas de consultas e exames, então isso emergencialmente é o que a Prefeitura vem fazendo para nós tentarmos voltar a uma normalidade que foi quebrada com essa desestruturação, essa desestabilização do sistema, tanto público quanto privado de saúde, causada pelos quase dois anos de pandemia de covid.

2. Quais ações a gestão municipal realiza para ampliar o número de consultas e exames na rede pública?

Com relação às consultas e exames, o município, por conta desses dois anos de suspensão das cirurgias e consultas e exames eletivos, nós temos cerca de 40 mil consultas e 80 mil exames represados que deixaram de ser feitos porque as pessoas não podiam fazer a procura dos centros de saúde por conta do medo de infecção pela covid. Nós vamos lançar o credenciamento e a contratação de parceiros…porque na rede pública municipal nós não temos a quantidade de especialistas necessários para dar conta dessa fila em tempo hábil, então nós vamos fazer a contratação via credenciamento, via chamamento de especialistas de clínicas que possam oferecer esses especialistas para o município, de forma que a gente encaminhe as pessoas que estão necessitando para realizar rapidamente tanto essas consultas quanto esses exames, nos mesmos moldes do chamamento de cirurgias que a gente já realizou e vai fazer um novo porque existem outros parceiros que também querem aderir e não puderam por n motivos no primeiro credenciamento.

3. Há uma dificuldade de atrair médicos para concursos públicos, em todo o Brasil. Como a Prefeitura atua para amenizar esse problema?

Existe uma dificuldade sim em relação a concursos. Historicamente isso não acontece só no município de Maringá, isso acontece em todos os municípios do país, também em estados e às vezes até por própria contratação do governo federal. Você tem uma dificuldade na contratação de médicos, você abre as vagas, o poder público abre as vagas…por exemplo, nós vamos ter agora um concurso nos próximos meses de vários cargos de cursos superiores e nós prevemos a contratação de cem médicos. Historicamente quando você coloca um número grande desses de médicos você não consegue completar porque há um certo desinteresse de alguns profissionais, em função, claro, dos valores que são pagos e eles têm um limite que é o limite da lei de responsabilidade fiscal, entre outras portarias, regulamentos e normas. Bom, o que o município faz? existe a possibilidade…você lança um concurso público e as vagas não são completadas por conta de você não ter a quantidade de candidatos necessária, então faz-se o que o município costuma fazer… a gente faz credenciamentos de médicos para completar essas vagas emergencialmente…o credenciamento tem um prazo curto, não é igual a contratação que dura lá os 30 anos…o concurso público dura 30 anos, até a pessoa se aposentar. O credenciamento é curto…ele pode durar até dois anos, você faz essa contratação emergencial de forma que a população não fique sem esse serviço prestado enquanto o município não consegue fazer uma contratação via concurso, que é a via normal a ser seguida. Então nós temos esse mecanismo…ele é legal, ele é permitido desde que quando você faz o concurso você não consiga completar as vagas, e normalmente no caso de médicos, no caso de medicina é o que historicamente acontece.

Veja a entrevista completa com o secretário Clóvis Melo:

LEIA TAMBÉM – O tema é: Ações da Guarda Civil Municipal de Maringá; Ivan Quartaroli responde

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação