População de Maringá chega a 436.472 habitantes em 2021, aponta estimativa do IBGE
Maringá chegou à marca de 436.472 habitantes em 2021, um aumento de aproximadamente seis mil pessoas em relação a 2020, indicam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As estimativas da população residente nos 5.570 municípios brasileiros foram divulgadas nesta sexta-feira, 27, no Diário Oficial da União. Os números foram contabilizados até 1º de julho deste ano.
De acordo com o IBGE, Maringá passou de 430.157 habitantes em 2020 para uma população de 436.472 pessoas em 2021, registrando aumento de 6.315 moradores em um ano. Em comparação com o último censo aplicado pelo órgão, em 2010, a população maringaense aumentou 79.395 habitantes.
Segundo o estudo, a população paranaense chegou a 11.597.484 pessoas em 2021. No último censo, o estado contabilizava 10.444.526 habitantes, o que o colocava como o sexto mais populoso do Brasil.
O número de habitantes no Brasil também aumentou, chegando a 213,3 milhões neste ano, segundo a estimativas do IBGE.
O município de São Paulo continua sendo o mais populoso do País, com 12,4 milhões de habitantes, seguido por Rio de Janeiro (6,8 milhões), Brasília (3,1 milhões), Salvador (2,9 milhões) e Fortaleza (2,7 milhões). Dos 17 municípios do País com população superior a um milhão de habitantes, 14 são capitais. Esse grupo concentra 21,9% da população ou 46,7 milhões de pessoas.
Já o conjunto das 26 capitais mais o Distrito Federal supera os 50 milhões de habitantes, representando, em 2021, 23,87% da população do país.
Com apenas 771 habitantes, Serra da Saudade (MG) é a cidade brasileira com menor população. Outras três também têm menos de mil habitantes: Borá (SP), com 839 habitantes, Araguainha (MT), com 909, e Engenho Velho (RS), com 932 moradores.
As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.
As populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.
Estimativas da população não incorporam efeitos da pandemia
Essas estimativas populacionais não incorporam os efeitos da pandemia. De acordo com o gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE, Márcio Mitsuo Minamiguchi, dados preliminares do Registro Civil e do Ministério da Saúde apontam para um excesso de mortes, principalmente entre idosos, e uma diminuição dos nascimentos. É possível que também tenham ocorrido alterações nos fluxos migratórios. As implicações disso no tamanho da população, contudo, serão verificadas a partir do próximo Censo Demográfico.
“Como a pandemia ainda está em curso e devido à ausência de novos dados a respeito da migração, que juntamente com a mortalidade e fecundidade constituem as chamadas componentes da dinâmica demográfica, ainda não foi elaborada uma projeção da população para os estados e o Distrito Federal que incorpore os efeitos do contexto sanitário atual na população”, explica Minamiguchi
O gerente do estudo conclui: “o próximo Censo Demográfico, que será realizado em 2022, trará não somente uma atualização dos contingentes populacionais, como também subsidiará as futuras projeções, fundamentais para compreender as implicações da pandemia sobre a população, não somente no curto, mas também no médio e longo prazo”.
Com informações da Agência de Notícias do IBGE.