Vírus do Nilo Ocidental mata 19 pessoas e alerta autoridades americanas

O vírus do Nilo Ocidental, doença que ainda não tem cura e é transmitida por mosquitos, já matou pelo menos 19 pessoas nos Estados Unidos. Autoridades do condado de Los Angeles dizem que o vírus também pode causar paralisias e meningite. Os americanos foram orientados a eliminarem água parada de locais que podem ser possíveis criadouros do mosquito. As informações são do The Sun.
“O vírus do Nilo Ocidental pode ser uma séria ameaça à saúde das pessoas infectadas”, explicou o oficial de saúde do condado de Los Angeles, Dr. Muntu Davis, ao The Sun.
Com a quantidade de casos registrados, autoridades de saúde e do governo alertaram sobre o risco que o vírus do Nilo Ocidental representa para os americanos.
“Estamos encorajando os residentes a tomarem as precauções necessárias para evitar contrair o vírus do Nilo Ocidental. Estratégias de mitigação simples, mas importantes, como evitar áreas com água parada e atividades noturnas ao ar livre durante a temporada de mosquitos, podem reduzir o risco”, disse o funcionário da saúde de Dakota do Sul, Daniel Bucheli, à CBS14.

De acordo com a Fox 5, o senador de Nova York, Chuck Schumer, pediu ao governo federal que ajudasse o estado a controlar os mosquitos.
“Esta é na verdade uma das piores temporadas de mosquitos que tivemos na memória recente. Ainda mais preocupante, esses mosquitos podem espalhar o vírus mortal do Nilo Ocidental”, disse Chuck. A cidade de Nova York relatou casos do vírus do Nilo Ocidental em todos os seus cinco distritos.
O vírus do Nilo Ocidental é uma doença não contagiosa descoberta pela primeira vez no distrito do Nilo Ocidental em Uganda em 1937. Aproximadamente 80% dos pacientes não apresentam sintomas, mas alguns podem desenvolver sintomas leves de gripe, erupções cutâneas e náuseas.
Pacientes vulneráveis e pessoas com mais de 50 anos podem ficar gravemente doentes. Infecções graves podem causar fraqueza muscular, confusão, paralisia e convulsões nos pacientes, de acordo com a OMS.
Funcionários dos Centros de Controle de Doenças dizem que os sintomas podem persistir por três a 14 dias. Os casos leves geralmente não requerem nenhum tratamento, embora os casos críticos possam exigir assistência médica. Em casos raros, o vírus pode evoluir para meningite e encefalite.
