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08 de dezembro de 2025

Com mais público, feirinha de adoção chega a doar até 20 animais em um dia


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 15/11/2021 às 13h57 Atualizado 20/10/2022 às 22h55
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Foto: Luciana Peña/CBN Maringá

Para que servem as praças? O historiador Miguel Fernando diz que as praças são ponto de encontro, referência para se localizar dentro da cidade… e apropriadas pela população ganham nomes bem peculiares.  A praça da igreja, por exemplo. Então está explicado por que Maringá tem uma praça que ganhou o nome de Praça da Adoção de Animais, ou Praça do Bem. 

A causa animal vem fincando raízes na cidade. Maringá tem lei que pune com multa de até R$ 10 mil quem maltrata animal. E em quatro anos, o serviço público castrou 21 mil cães e gatos. Imagina o impacto disso na população de animais de rua. O secretário de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal Marco Antônio Lopes Azevedo diz que é só fazer a conta. “Vamos imaginar que cada um desses [animais] tivesse um filhote só. Já seriam 21 mil a menos na rua. Mas a gente sabe que o vira-lata tem no mínimo cinco, então seriam 100 mil a menos na rua”, considera.

A castração é uma das frentes da causa animal. A outra é a doação de filhotes e cães e gatos adultos resgatados das ruas e que precisam de um lar.

A Praça da Adoção criou um ponto de referência em Maringá. Quem é da cidade ou da região sabe que ali, todo domingo, tem feirinha de adoção, diz o vereador Flávio Mantovani, um dos idealizadores da Praça do Bem. “Essa praça tem essa única finalidade que é doar os animais, ou seja, não tem mais aquela história de ‘onde será que tem feirinha?’. Essa praça cria a ideia na cidade de que aquele local específico nós vamos ter animais para adoção”, explica.

A praça ganhou bancos para descanso, brinquedos para crianças, demarcação no chão para os animais da feirinha, patinhas, que são a assinatura de quem manda na praça, e em breve vão ser instalados bebedouros para pets.

E a Praça do Bem espalha amor pelos animais. Marco Aurélio Andrade hoje é ativista da causa animal e tudo começou quando encontrou Dora na feirinha.

Com a flexibilização das regras sanitárias, a feirinha voltou a receber um público maior e a cada domingo chega a doar de 10 a 20 animais.

Ouça a reportagem na CBN Maringá.

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