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22 de novembro de 2024

Coronavírus: riscos da infantilidade


Por Gilson Aguiar Publicado 13/04/2020 às 11h16 Atualizado 23/02/2023 às 11h35
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É difícil gerenciar a limitação humana, claro que é. Uma saída na cidade agora, em tempos de medidas restritivas adotadas pelos poderes públicos para se ver o quanto as pessoas não levam a sério as informações e orientações que demonstram a necessidade de precaução diante da pandemia. Ela se aproxima cada vez mais de nós, de forma invisível, mas com consequências perceptíveis para quem já teve que lidar com suas consequências.

O isolamento social é desrespeitado por um número significativo de pessoas. Na maioria das cidades brasileiras não se atingiu os 70% de segurança. Mesmo onde há uma liberação de atividades econômicas há um desrespeito com as medidas. As orientações de distanciamento, higiene pessoal e restrições de frequência em determinadas localidades não é obedecida. Para alguns, tudo pode sem “medo”.

Se olharmos com mais racionalidade é como jogar no lixo o que profissionais, cientistas com qualificação, mestrado, doutorado, pós-doutorado, publicações em revistas científicas reconhecidas, fossem seres enganosos e enganados. Como se o que a ciência aponta fosse uma falácia. Colocar no lixo as especialidades e colocar na frente a fantasia e ilusão do ato imediatismo da experiência cotidiana e do sentimento de segurança que a aparência expressa. O ignorante e a ignorância estão a solta.

Há uma leva de adultos agindo como crianças birrentas que consideram que nada vai lhe atingir. Agem como a infantilidade mimada e mal criada que contraria a ordem dos pais ou responsáveis só para magoar, machucar, ofender. Porém, à quem eles acham que vão magoar? São crianças adultas colocando o dedo na tomada. Com a diferença de que na infância não se sabe da dimensão do perigo. O adulto infantilizado ele é ciente, mas ser criança e agir como tal lhe parece um direito. O choque virá.

A criança que se machuca com o ato impensado paga com a dor o aprendizado. Na maioria dos casos aprende quando orientada do ato equivocado que cometeu. No caso dos adultos que agem de forma infantil a orientação pode vir tarde demais diante da perda que seus atos impensados, imediatista e mentalmente limitado pode lhe ocasionar como resultado.

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