04 de agosto de 2025

Atraso no pagamento de patrocinador não é novidade em Maringá


Por Carlos Emori/Giro Esportivo Publicado 04/02/2020 às 21h30 Atualizado 24/02/2023 às 03h00
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Nos últimos dias, semanas e meses estamos acompanhando o drama vivido pelo Maringá Vôlei, que não recebe o repasse financeiro do patrocinador desde o mês de outubro de 2019.
Assim, salários atrasados e falta de dinheiro para custos básicos estão afetando diretamente o desempenho da equipe. Prova disso é que sete jogadores já deixaram a equipe.
O primeiro foi o ponteiro Renato Russomanno (Pato), em seguida saíram os opostos Lorena, Lucas Borges, Rodrigo Alemão e Thomaz, o central Victor Hugo e o levantador Lucas.
O prazo solicitado pela Denk Academy para acertar as pendências terminou na última semana e até o momento nada foi acertado. As saídas fizeram até o presidente e ex-levantador Ricardinho voltar da aposentadoria para ajudar dentro de quadra.
A situação é delicadíssima para o time maringaense, que atualmente ocupa a 7ª colocação da Superliga. Porém, não chega a ser uma novidade para o esporte da cidade.

Em 2011, ainda com o nome de Grêmio Metropolitano, o time fez uma parceria com o empresário português Carlos Rodrigues, presidente da C.R. Sports. Na época, a promessa era de um time forte e que iria brigar por títulos, mas não demorou e ele simplesmente sumiu.
Além de não fazer os pagamentos prometidos, abandonou a equipe sem nenhuma explicação ou justificativa.
Em 2012, foi a vez do futsal maringaense vislumbrar dias melhores. Com o patrocínio da Oppnus por dois anos, o Ciagym confirmou sua participação na Liga Nacional de Futsal.
No primeiro ano, o time foi montado às pressas, sem planejamento prévio, mas no ano seguinte, a equipe era estruturada com jovens talentos que atualmente brilham no cenário nacional, como o ala Bruno da Seleção Brasileira.
Tudo caminhava para uma parceria de sucesso, mas nos últimos quatro meses também houveram atrasos no repasse do patrocinador, o que motivou um grande desmanche no time para o ano seguinte e consequentemente o fim do projeto anos depois.
Maringá conta com outros esportes de alto rendimento que se destacam em competições nacional, como por exemplo o handebol e o ciclismo, mas o maior investimento esportivo, sem dúvidas, é o do vôlei.
Presidido pelo campeão olímpico Ricardinho, que desde 2013/2014 luta bravamente para que a cidade tenha um time na Superliga, a equipe pode ter um fim melancólico e traumático. Espero que não.
Foi criada uma Vakinha Online para que os torcedores e apoiadores possam fazer doações. O link é o http://vaka.me/875065.

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