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28 de abril de 2024

A realidade que afeta pais e filhos


Por Por Michele Thomaz – Trainer em PNL / Manual da Mente Publicado 10/06/2019 às 12h00 Atualizado 22/02/2023 às 20h21
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Quem nunca se zangou com alguma situação, seja no trabalho, no trânsito ou em qualquer outro lugar, que atire a primeira pedra. Como escreveu Aristóteles no livro: Ética a Nicômaco, “Qualquer um pode zangar-se. Isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa, não é fácil.”

Não tenho dúvida de que Aristóteles estava coberto de razão, principalmente quando observamos as mudanças de comportamentos nos dias de hoje. Afinal, vivemos um dia a dia conturbado onde os ambientes e suas variáveis nos causam uma série de sensações negativas que, somatizadas, resultam em emoções que podem fugir da nossa racionalidade quando somos colocados à prova. Me refiro à uma série de fatores que vão desde pressão socioeconômica, jornada de trabalho, à lenta desintegração da vida em comunidade e necessidade de autoafirmação.

O fato é que esses eventos são preocupantes quando analisamos a sociedade como um todo, pois refletem um desenfreio de emoções em nossas próprias vidas e nas vidas das pessoas que nos cercam. Ninguém está a salvo dessa maré de descontrole emocional e posterior arrependimento. E acredite: as crianças são as maiores vítimas dessa descarga emocional.

Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, pelo menos 130 mil crianças, entre 4 e 7 anos, foram negligenciadas ou agredidas psicologicamente no ano passado. Os casos envolvem pais, mães e padrastos. É um verdadeiro mal-estar que pode ser visto através das estatísticas noticiadas com frequência pelos veículos de comunicação.

Ao acompanhar esse abuso emocional chego à conclusão de que grande parte da população adulta comprou a ideia do individualismo…, da alienação. É como trocar o “Tenha um bom dia”, por “Faça o meu dia”.

Um universo com indicadores de crescente desconforto emocional, sobretudo entre as crianças que absorvem esta pressão de alguma forma, até mesmo inconscientemente. O que merece uma atenção especial de pais e professores, já que são crescentes os casos de depressão, ansiedade, entre outras patologias que vem sendo registradas nesta fase da vida, nos últimos anos.

Minha dica é que esses pais dediquem o tempo livre (por menor que seja) para ajudar os filhos a dominarem as habilidades humanas essenciais, não só para lidarem com as próprias emoções, como para estabelecerem relações verdadeiramente significativas.

Já aos professores sugiro que ensinem seus alunos a adquirirem aptidões humanas fundamentais. Me refiro àquelas que são próprias do nosso coração.

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