Radares da Avenida Colombo começam a funcionar em agosto, confirma Semob
Após cinco meses desde a assinatura do convênio com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os radares da Avenida Colombo vão começar a funcionar. Segundo informações do secretário de Mobilidade Urbana de Maringá, Gilberto Purpur, as instalações já começaram e os equipamentos devem estar funcionando no próximo mês.
No total, a avenida vai ganhar 10 radares fixos de velocidade e nove câmeras que registram o avanço de sinal em cruzamentos. De acordo com o secretário, até 10 de agosto, alguns equipamentos já começam a funcionar. Os demais serão instalados aos poucos, até o final do mês. “O prazo final para todos estarem em funcionamento é 30 de agosto”, explica Purpur.
Em entrevista ao GMC Online, o secretário explicou que a escolha de cada ponto para instalação dos radares foi feita a partir de um estudo com radares escondidos dentro de veículos descaracterizados. Esses equipamentos avaliaram o comportamento dos motoristas, sem registrar multas durante o período da pesquisa.
“Fizemos a avaliação e em vários pontos da Colombo colocamos viaturas com radares internos e esses radares medem a velocidade dos veículos que passam ali. O veículo que faz o registro precisa estar descaracterizado para que os motoristas não reduzam a velocidade. O engenheiro faz a avaliação desses números e seleciona a posição do radar”, detalhou Purpur.
Em toda a Avenida Colombo, a velocidade máxima permitida será de 60km/h. Em caso de excesso de velocidade, o motorista estará sujeito à multa.
De acordo com a Secretaria de Mobilidade Urbana de Maringá (Semob), os pontos dos 10 radares fixos de velocidade que serão instalados na Avenida Colombo são:
1- Avenida Colombo nº 9161 (Oeste-Leste): após o contorno do Shopping Catuaí, no sentido centro de Maringá;
2- Avenida Colombo nº 8800 (Leste-Oeste): Na Fiat Via Verde, ao lado do Moinho Vermelho, antes do contorno do Shopping Catuaí;
3- Avenida Colombo nº 7177 (Oeste-Leste): Zona 7 – na baixada entre as avenidas Paraná e Mandacaru, no sentido Paraná a Mandacaru;
4- Avenida Colombo nº 6948 (Leste-Oeste): Zona 7 – na baixada entre as avenidas Paraná e Mandacaru, no sentido Mandacaru a Paraná;
5- Avenida Colombo nº 6377 (Oeste-Leste): Zona 7 – no trecho entre as avenidas Duque de Caxias e Paraná, no sentido Paraná a Duque;
6- Avenida Colombo nº 6142 (Leste-Oeste): Zona 7 – no trecho entre as avenidas Paraná e Duque de Caixias, no sentido Paraná a Duque;
7- Avenida Colombo nº 4907 (Oeste-Leste): no trecho entre as avenidas Morangueira e Pedro Taques, no sentido Morangueira a Pedro Taques;
8- Avenida Colombo nº 4832 (Leste-Oeste): no trecho entre as avenidas Pedro Taques e Morangueira, no sentido Pedro Taques a Morangueira;
9- Avenida Colombo nº 3361 (Oeste-Leste): no trecho entre as avenidas Tuiuti e Pedro Taques, no sentido Pedro Taques a Tuiuti;
10- Avenida Colombo nº 3114 (Leste-Oeste): no trecho entre as avenidas Pedro Taques e Tuiuti, no sentido Tuiuti a Pedro Taques.
Além desses pontos, a avenida também vai ganhar, em outros nove cruzamentos, equipamentos de fiscalização eletrônica para avanço de sinal e parada sobre a faixa de pedestres. São esses:
1- Nos dois sentidos da Avenida Colombo no cruzamento com a Rua Vereador Arlindo Planas;
2- Nos dois sentidos da Avenida Colombo no cruzamento com a Rua Sant’Ana;
3- No cruzamento da Avenida Colombo com a Avenida Paraná;
4- No cruzamento da Avenida Colombo com a Rua Professor Lauro Eduardo Werneck;
5- No cruzamento da Avenida Colombo com a Avenida Morangueira;
6- Avenida Colombo, 2680, na Vila Morangueira;
7- Avenida Colombo, 102, no Jardim Panorama.
A Avenida Colombo, trecho urbano da BR-376, está há nove anos sem radares fixos de velocidade. A fiscalização, até então, era feita somente pela PRF, mas com radares móveis e em apenas alguns dias da semana, por causa da falta de efetivo.
O que prevê o convênio?
O documento assinado entre o município e a PRF prevê que, na divisão dos valores de multas, a Prefeitura de Maringá ficará com 65%, a Polícia Rodoviária Federal com 30% e o Fundo Nacional de Segurança e Educação de Trânsito (Funset) ficará com 5% restantes dos valores.
“A prefeitura fica com a maior parte por conta das despesas que serão todas por conta do município. E não são despesas baratas. O município fica com a função de contratar equipamentos, emitir multas, enviar via correios e outros”, disse Gilberto Purpur.