Paraná: ‘Foi a melhor coisa’, diz jovem que se recusa a tirar a tornozeleira eletrônica

Um homem monitorado por tornozeleira eletrônica fez um pedido curioso para o Juizado de Violência Doméstica de Ponta Grossa: não retirar o equipamento.
O réu, que foi preso após acusação de ter agredido a própria mãe, obteve o direito de ficar em casa, monitorado por tornozeleira eletrônica.
Porém, quando a justiça determinou que o aparelho fosse devolvido, ele ligou no plantão do Fórum informando que não queria retirar o equipamento, pois foi a melhor coisa que lhe aconteceu na vida.
“Estou indo dormir cedo, ao invés de ficar na noite, se tirar a tornozeleira, com certeza eu vou na casa da minha mãe incomodar ela e ser preso de novo”.
O analista judiciário que atendeu o rapaz, foi orientado que deveria cumprir a decisão, mas reforçou que pretendia manter a tornozeleira.
LEIA TAMBÉM – Gasto mensal com tornozeleiras eletrônicas em Maringá é de R$ 41 mil
Apesar do pedido, na quinta-feira, 20, o juiz Carlos Fortes Bittencourt, decidiu que não é possível atender ao pedido do réu, pois as medidas protetivas foram revogadas e, como a tornozeleira é um bem público, elas devem ser devolvidas.

