Maringá gera 1.413 vagas de emprego em outubro, indica Caged
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira, 26, pelo Ministério da Economia, indicam que Maringá gerou 1.413 vagas de emprego formais em outubro. O comércio foi o setor que mais criou postos de trabalho.
Nos 31 dias do mês passado, a cidade fez, no total, 5.276 desligamentos. Em contrapartida, o número de admissões foi de 6.689, gerando saldo positivo para outubro.
Diante da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, este foi o quarto mês consecutivo em que a cidade registrou saldo positivo, segundo o Caged. Outubro também foi o mês em que houve recorde na geração de empregos em Maringá em 2020.
O setor do comércio criou 701 novas vagas formais no período. Em segundo lugar, aparece o setor de serviços, com saldo de 469 postos. Por fim, está a indústria, com 139 vagas de emprego no mês, a construção, com 98, e a agropecuária, com seis postos no total.
O resultado maringaense vai de encontro com os números registrados pelo Paraná e pelo Brasil. Nos três casos, houve saldo positivo na geração de empregos no mês passado.
No período, o Paraná gerou 124.977 novos postos de trabalho contra 91.969 demissões. O resultado é um saldo de 33.008 novas vagas formais.
O mercado de trabalho formal brasileiro registrou em outubro a abertura de 394.989 vagas, um recorde histórico. Foi o quarto mês consecutivo de resultado positivo.
Em setembro, a abertura de postos de trabalho somou 311.552. O resultado de outubro decorreu de 1,548 milhão de admissões e 1,153 milhão de demissões. Em outubro de 2019, houve a abertura de 70.852 vagas com carteira assinada.
O resultado do mês passado veio bem acima do projetado pelo mercado financeiro. O intervalo das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast previa abertura líquida de vagas de 149.797 a 340.000. A mediana da pesquisa, de 213.329 vagas.
Apesar dos bons números, no acumulado do ano até outubro, o saldo do Caged ainda ficou negativo em 171.139 vagas.
Os piores meses no Caged foram março, com perda de 268.999 vagas, o fundo do poço de abril, com a destruição de 942.774 empregos formais, e maio, com a demissão líquida de 363.412 trabalhadores. Os dados dos meses anteriores foram atualizados nesta quinta-feira pela pasta.