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06 de dezembro de 2025

Maringá registrou 40 homicídios em 2022; 5 deles foram na Rua Paranaguá, na Zona 7


Por Jota Júnior Publicado 16/12/2022 às 17h49
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Foto: Arquivo GMC Online

A Polícia Civil já contabiliza 40 assassinatos em Maringá, em 2022. Com o caso da madrugada desta sexta-feira, 16, já chega a cinco, o número de homicídios registrados só na Rua Paranaguá, próximo à Universidade Estadual de Maringá (UEM), na Zona 7. A última vítima, que morreu com um tiro no peito nas primeiras horas desta sexta-feira, 16, estava sem documentos e ainda não foi identificada.

O primeiro caso na Rua Paranaguá aconteceu no dia 5 de fevereiro. O flanelinha Adilson Domingos da Silva, de 33 anos, foi morto por um colega de profissão, após um briga por ponto. A confusão começou na Rua Paranaguá e terminou com Adilson esfaqueado em uma via ao lado.

Adilson Domingos da Silva

Em março, no dia 26, Eliezer Croisfelt Gonçalves, de 18 anos, foi separar uma briga entre duas jovens e acabou sendo baleado pelo namorado de uma delas. Eliezer era filho de um ex-vereador de Farol e estava estudando em Maringá.

Eliezer Croisfelt Gonçalves

O terceiro caso na Rua Paranaguá foi no dia 29 de junho. Diogo Pablo Bezerra da Silva, 19 anos, foi morto a tiros na frente da esposa grávida, quando saia de um estabelecimento noturno. A polícia identificou o ex-companheiro da mulher como autor do crime.

Diogo Pablo Bezerra da Silva

Dois meses depois, no dia 18 de agosto, Wesley Torres Paniza, 19 anos, foi morto a tiros por um conhecido que o acompanhava na roda de conversas com amigos, em uma lanchonete. O grupo estava do lado de fora do local, fumando, quando o assassino se revelou e atirou em Wesley, que estava encostado na parede.

Wesley Torres Paniza

Segundo a polícia, o grande problema na região tem sido o tráfico de drogas. “Infelizmente, onde há jovens, o interesse dos traficantes é maior. E nós estamos combatendo esse tipo de crime, aqui na região,” disse Ulisses de Deus, tenente da Polícia Militar.

Nenhuma das cinco vítimas na rua Paranaguá era moradora da Zona 7. Elas teriam vindo de outros bairros e cidades para frequentar os estabelecimentos do local.

“Por conta da circulação de drogas nessa horas, também aumenta a presença de usuários, que aqui mesmo cometem roubos e furtos para sustentar o vício. Por isso, pedimos que a população não tenha medo de denunciar qualquer movimentação estranha, ao menor sinal de suspeita”, reforçou o tenente.

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