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27 de setembro de 2024

Balneário Camboriú: Degrau aparece em faixa de areia alargada da praia


Por Agência Estado Publicado 21/10/2022 às 21h05
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Foto: Reprodução/Rodrigo Gonçalves/NSC TV

Um degrau íngreme com cerca de um metro de altura foi escavado pelo mar na faixa de areia da Praia Central, alargada há menos de um ano, em Balneário Camboriú, Santa Catarina. A praia é uma das mais badaladas do País e o fenômeno intriga moradores e turistas. A prefeitura afirma que a formação da escarpa é um fenômeno natural.

A praia teve a faixa de areia alargada de 25 metros para 70 metros em média, possibilitando que os turistas voltassem a se expor ao sol, fora das sombras projetadas pelos prédios da orla – alguns estão entre os mais altos do país. Para esticar a faixa de areia da praia, uma draga retirou areia do mar. A intervenção atingiu os 5,8 quilômetros de extensão da orla.

De acordo com o diretor de Planejamento e Gestão Orçamentária da prefeitura, engenheiro Toni Fausto Frainer, a formação do degrau é resultado da ação de fortes ressacas que atingiram a faixa de areia. Segundo ele, o fenômeno fez surgir uma estrutura de concreto no formato de tubo que pertenceu a um antigo restaurante.

Conforme o gestor, o projeto da obra já previa no perfil de construção a necessidade de repor areia para manter a conformação e o equilíbrio da praia ao longo do tempo. “Esse tipo de ocorrência, esse fenômeno de escarpas, acontece logo após eventos como ressacas (tivemos duas fortes) e é acompanhado por monitoramento da prefeitura. Como já era previsto, temos contratado um projeto de contenção nesse pequeno espaço”, afirmou, em nota.

A reportagem conversou com moradores da Avenida Atlântica que afirmaram que o fenômeno conhecido como “escarpa” não é comum no local. Mas já foi visto em praias próximas. “O que mais chamou minha atenção foi o tamanho da erosão. Achamos que fosse uma resposta da natureza”, afirma o engenheiro civil Antônio Augusto Fischer

“Ficou realmente muito mais bonita (com o alargamento) e com capacidade para receber mais gente, agora resta saber como a natureza vai receber essa mudança, parece que já esta dando problema”, afirma a empresária Delis Franciscatto. (Colaborou Luís Lopes, especial para o Estadão)

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