Maringá: Programa ‘Juro Zero’ tem 1.123 pedidos de empréstimo cadastrados

A ideia do projeto Juro Zero nasceu na Câmara Municipal de Maringá. Mas a iniciativa precisava partir do Executivo. Os vereadores aprovaram o projeto no fim do ano passado, devolveram R$ 4 milhões à prefeitura com a finalidade de bancar os empréstimos e nesta quarta-feira, 30, os primeiros contratos foram assinados.
Pessoa física que desenvolve uma atividade informal há menos de 12 meses pode emprestar até R$ 5 mil. Pessoa jurídica há mais de 12 meses em atividade pode emprestar até R$ 15 mil.
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Os juros quem paga é a Prefeitura. Isso quando o tomador do empréstimo não atrasa a parcela. Charlem do Vale Fernandes foi um dos primeiros a assinar contrato. “Meu contador enviou para mim sobre o programa, falou para gente estar vendo, para melhorar o capital de giro da empresa. Hoje, vou usar esse dinheiro para estar fazendo uma aquisição de equipamentos e investir na compra de um veículo para vendas externas. […] A gente vai pagar todo mês, pagando em dia não tem juros”, explicou.
A gerente de empreendedorismo Cássia Mendonça diz que o Espaço do Empreendedor recebeu 1123 pedidos de empréstimos. O que já ultrapassou o limite possível no momento. “Nós tivemos uma demanda muito alta nos primeiros dias e suspendemos, neste momento, as inscrições para os cadastros das propostas, para fazer as análises, pois temos um recurso limite. Nós tínhamos uma projeção de atender entre 850 e 1 mil contratos. Se todas forem aprovadas, nós já estamos no limite”, afirmou.
Nesta quarta-feira, 30, foram assinados 37 contratos.
O programa Juro Zero, é coordenado pelo Espaço do Empreendedor, da Secretaria de Trabalho, Renda e Agricultura Familiar, da Prefeitura de Maringá, e tem como parceiros a Câmara de Vereadores, Noroeste Garantias, cooperativa Cresol e Sebrae. Dos inscritos, 54,8% são Microempreendedores Individuais (MEIs), 18,6% Empreendedores Individuais, 11,3% pessoas físicas e/ou profissionais liberais.
Caso cadastros não sejam aprovados e o crédito total seja inferior aos R$ 4 milhões, o programa poderá ser reaberto
