Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

28 de setembro de 2024

Dois semáforos para ciclistas são instalados em Maringá


Por Letícia Tristão/CBN Maringá Publicado 16/01/2023 às 12h30
Ouvir: 00:00
Foto: Rafael Macri/PMM

A elaboração do PlanMob, o Plano de Mobilidade Urbana, estabeleceu projetos e adequações ao trânsito de Maringá. Uma das demandas era investir na bicicleta como modal. Em Maringá, de acordo com o PlanMob,a bicicleta é responsável por 6% dos deslocamentos, o dobro da média nacional.

Uma das ações realizadas recentemente foi a instalação de dois semáforos para ciclistas. Estão na esquina da Avenida Pedro Taques com a Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto.

O local é o terceiro com maior registro de acidentes na cidade. A nova sinalização muda o fluxo e proíbe a conversão à esquerda. O engenheiro civil da Secretaria de Mobilidade Urbana, Rhuam Amorim, explica.

“O semáforo dos ciclistas já é regulamentado pelo CONTRAN, mas, em Maringá, é uma novidade. Ele funciona da mesma forma que um semáforo para veículos, tem o verde, o amarelo e o vermelho, e serve para indicar ao ciclista o momento que ele dele cruzar a interseção”, orienta o engenheiro da Semob.

“Para o ciclista, a principal mudança é que, antes, ele não tinha um tempo, no semáforo, em que ele conseguia passar a interseção com segurança, então, a gente teve que proibir o movimento de conversão à esquerda, na Avenida Pedro Taques, para que o ciclista consiga fazer essa travessia juntamente com os veículos, mas com segurança, pelo meio do canteiro central”, complementa Amorim.

Maringá tem, atualmente, 43 quilômetros de ciclovias. A intenção é ampliar esse número e instalar também mais semáforos para ciclistas que também vão precisar se adaptar.

“Hoje, muitos ciclistas, como não tem uma sinalização específica para eles, acabam não seguindo as leis de trânsito. Agora, tem uma sinalização para eles, há uma linha de retenção, onde tem que parar a bicicleta na hora em que o semáforo estiver fechado para eles, têm que esperar os outros estágios veiculares acontecerem e eles vão ter a oportunidade de passar quando receberem o sinal verde”, explica o engenheiro civil.

“Hoje, em Maringá, 6% das viagens são feitas por ciclistas, que são uma das partes mais vulneráveis do trânsito, então, uma das coisas que o Plano de Mobilidade pede para nós é começar a tratar os pedestres e ciclistas com mais prioridade. Onde tem semáforo, a intenção é instalar para ciclistas também”, afirma Rhuam Amorim.

Ainda de acordo com o PlanMob, o trabalho é a principal razão para locomoção com bicicleta em Maringá, sendo 52% dos 37,2 mil deslocamentos ′origem-destino′ registrados. Na sequência, aparece o deslocamento para escola, com 34%; compras e lazer com 5%; e diversos com 8%. A média de viagem é de 35 minutos, sendo que 41% levam entre 16 e 30 minutos para percorrer o trajeto.

O engenheiro da Semob explica ainda que a sinalização para pedestres precisa ser melhor compreendida pela população em Maringá.

“Por exemplo, o tempo de verde do pedestre, é o tempo necessário apenas para avisar o pedestre que ele pode iniciar a travessia. Então, o pedestre não precisa ficar preocupado quando começa a piscar o vermelho, só não comece a travessia no vermelho intermitente”, esclarece o engenheiro da Semob.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação