Homem simula sequestro para conseguir dinheiro para comprar drogas, diz Denarc
Segundo informações do Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) um homem simulou o próprio sequestro a fim de conseguir dinheiro para comprar drogas.
Foi durante a Operação Verão Maior, em Porto Rico, na região noroeste do Paraná. De acordo com a Denarc, o crime de extorsão foi esclarecido após a identificação do suspeito, nessa segunda-feira, 16.
De acordo com a polícia, o boletim de ocorrência informava que o homem, de 25 anos, havia entrado em contato com a família no fim de semana dizendo que havia sido sequestrado e que os criminosos teriam roubado o veículo do avô, e exigiam uma quantia de R$ 400 para libertá-lo.
A quantia chegou a ser depositada pela namorada do suposto sequestrado. Mas, diante da situação, a Polícia Civil desconfiou que se tratava de uma simulação.
O delegado da Denarc de Maringá, Leandro Roque, explica que as investigações apontaram que o suposto sequestrado, na verdade, estaria em uma festa com um amigo e que estavam consumindo drogas, em um motel, de Loanda.
“O seu avô estaria recebendo mensagens em que o seu neto teria sido sequestrado, eles estariam com posse do seu carro e queriam R$ 400 para resgate. No sábado, pelas informações, a gente verificou que, na verdade, não se tratava de um sequestro, mas de uma simulação. Diante disso, a gente comunicou o avô que havia indícios de que esse rapaz não havia sido sequestrado”, conta o delegado Roque.
“A gente identificou que ele estaria na companhia de um amigo dele e que passaram alguns dias, desde sexta-feira, consumindo drogas e pediram dinheiro para continuarem utilizando”, complementa o delegado da Denarc.
O suspeito foi localizado pela polícia e confessou ter simulado o sequestro para conseguir mais dinheiro para consumir drogas. Segundo o delegado, ele vai responder pelo crime de falsa comunicação de crime.
“Esses dois rapazes foram ouvidos na delegacia de Porto Rico e vão responder pelo crime de falsa comunicação de crime, por comunicar um crime que não existiu”, finaliza o delegado Leandro Roque.