Saiba quem é o brasileiro detido em Portugal com carne humana
Begoleã Fernandes é o brasileiro que foi preso no aeroporto de Lisboa, em Portugal, na última segunda, 27, por carregar carne humana na mala. Ele pretendia embarcar para Belo Horizonte, em Minas Gerais, mas levantou suspeitas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) por apresentar um cartão de identidade italiano e portar documentos em nome de terceiros, conforme as informações do jornal português Correio da Manhã.

De acordo com as redes sociais de Begoleã, ele frequentou a Escola Estadual Waldomiro Mendes De Almeida, em Matipó, Minas Gerais. Após terminar o ensino médio, ele foi aprovado no curso superior de odontologia, em 2018, no Centro Universitário Univértix.
Em interação na publicação sobre o ingresso do acusado no curso de odontologia, uma pessoa disse que ele era “aprendiz de Jeffrey Dahmer”, em referência a um assassino em série dos Estados Unidos que matou 17 homens e garotos, entre 1978 e 1991.
O caso
O brasileiro foi preso na noite de segunda-feira, 27, em um aeroporto de Lisboa, em Portugal, transportando uma mala com carne humana, de acordo com informações do jornal português Correio da Manhã. Begoleã Fernandes tinha acabado de chegar em Lisboa de um voo proveniente de Amsterdã, na Holanda, e iria embarcar em outro avião com destino a Belo Horizonte, Minas Gerais, no Brasil, ainda na tarde de segunda-feira.
Antes disso, ele foi detido pelos inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), do país europeu, que averiguaram que seu passaporte e visto de residência italiano eram falsificados. No sistema do aeroporto, descobriram ainda que já havia um pedido de detenção por homicídio emitido pela polícia da Holanda, assim como a suspeita de canibalismo.
Em sua bagagem, ainda de acordo com o periódico português, havia uma caixa de plástico com diversos pedaços de carne humana. No entanto, de acordo com as análises, a carne humana não pertence a Alan Lopes, homem de 26 anos que teria sido morto por Fernandes, em Amsterdã, no domingo, 26.
Ainda de acordo com informações publicadas pelo Correio da Manhã nesta quinta-feira, 2, Fernandes enviou mensagens à família e amigos da vítima horas depois de ter cometido o crime.
Nos áudios gravados, o brasileiro justificou que estava se defendendo depois de o amigo, também brasileiro, ter dito que ele era canibal e que iria comê-lo em um churrasco na tarde de domingo.
Procurados, o Itamaraty e a Embaixada dos Países Baixos em Brasília não se pronunciaram.
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