Saiba onde encontrar os sabores do Nordeste sem sair de Maringá
Estamos na Semana da Cultura Nordestina, que começou na última quarta-feira, dia 02 de agosto. A data foi escolhida em homenagem ao músico brasileiro Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, que faleceu neste mesmo dia, em 1989. E em Maringá é possível encontrar as raízes dessa cultura em pratos deliciosos.
Severina Sabor do Nordeste

Em uma casa de madeira na rua La Paz, na Vila Morangueira, a da baiana Marcela Dourado Santos, comanda a cozinha no preparo de delícias como as porções de acarajé com 4 ou 8 unidades (R$46,90 a R$ 72,90), os Pasteizinhos Severina, com 12 pastéis de carne seca, camarão e queijo coalho (R$ 52,90) e o carro-chefe, a bem servida porção de baião de dois (R$ 72,90).

Há 20 anos ela trocou a Bahia pelo Paraná e cantando na noite conheceu o marido, o maringaense Joede de Freitas Santos, neto de nordestinos. A avó dele veio do Piauí e os sabores do Nordeste sempre estiveram na mesa. Juntos, em 2019, eles abriram o Severina Sabor do Nordeste. A casa repleta de memórias e referências nordestinas que virou restaurante era a casa dos pais de Joede, onde ele passou toda a infância, e onde veio morar com a esposa e os dois filhos, até que um amigo deu uma ideia inesperada: servir a comida típica na garagem da casa.

Da garagem, as mesas foram aumentando e tomaram a casa toda. O lugar está sempre lotado e é bom hegar cedo ou fazer reserva. São apenas 16 mesas, 45 lugares e os proprietários não têm a menor intenção de ampliar, diz o dono.

ParaiBar
A poucas quadras dali, na Avenida Tuiuti, está o ParaiBar, cujo cardápio inclui mais de 30 pratos da culinária nordestina. José Junior veio da Paraíba transferido pelo banco onde trabalhava. Há cinco anos investiu no sonho de viver da gastronomia, oferecendo comida que leva os ingredientes que trazem a infância no sertão à memória. Manteiga de garrafa, feijão fradinho, queijo coalho e carne de sol – que ele mesmo faz – são indispensáveis. Mas para adaptar os pratos ao paladar paranaense, tem apenas um tempero que ele tem que dosar a mão: o polêmico coentro. “A gente coloca pouquinho, porque tem gente que não gosta e lá no Nordeste é bem carregado”, conta,
As referências à Paraíba estão por toda a decoração e nos acessórios que os clientes podem usar para fotos. Das opções mais tradicionais como a carne de sol com macaxeira e queijo coalho na manteiga de garrafa (R$ 94,90), as moquecas (de surubim por R$ 94,90 e de tilápia por R$ 85,99) e a carne de sol na nata (R$ 99,99), até a buchada (R$ 135) sarapatel (R$ 75) e o inusitado ceviche de carne de sol (R$ 30), os sabores convidam o paladar paranaense a conhecer ou relembrar o que é que o Nordeste tem.


