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17 de julho de 2024

Criança picada por escorpião continua internada no HU; veja como agir em caso de acidentes com animais peçonhentos


Por Redação GMC Online e CBN Maringá Publicado 18/08/2023 às 16h28
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Continua internada no Hospital Universitário (HU) de Maringá, a criança de um ano, que foi picada por um escorpião na tarde dessa quarta-feira (16), na cidade de Itaguajé (112 km de Maringá). A bebê foi socorrida por uma equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e transportada às pressas pelo helicóptero de resgate.

Segundo a assessoria de Comunicação do HU, na tarde desta sexta-feira, 18, a criança continua internada e recebendo a assistência necessária. O Hospital Universitário é referência no atendimento em casos de acidentes com animais peçonhentos, como o escorpião.

Escorpião amarelo. Foto: Emanuel Marques da Silva/ Divisão de Zoonoses e Intoxicações da SESA

O atendimento é prestado pelo Centro de Controle de Intoxicações do HUM (CCI). O centro também presta atendimento a casos de intoxicações por agentes químicos, como medicamentos, cosméticos e inseticidas. São 3,5 mil atendimentos por ano. A enfermeira Márcia Jupe, do CCI, explica como identificar se uma criança pequena foi picada por um escorpião.

“Sempre que o familiar estiver no cuidado de uma criança, principalmente de um a quatro, ou cinco anos, e perceber que a criança está chorando demais e que ela indica alguma parte do corpo, a perninha, o braço, o dedinho, deve -se pensar, principalmente nas regiões onde tem constante aparecimento desse animal, do escorpião, que pode ter ocorrido um acidente”, explica ela. “Então a orientação é procurar o serviço de saúde mais próximo, independente, se é uma UBS, uma UPA, né, porque a partir desse serviço de saúde, nós vamos estar orientando a procedência de como estar agindo nesse caso”, completa.

Ainda de acordo com a enfermeira, algumas atitudes ajudam a prevenir esses ataques de escorpião. “Como medidas de prevenção, a gente tem sempre orientado tanto os profissionais de saúde na assistência aos pacientes vítimas de escorpionismo, como também a comunidade, de uma forma em geral, que as residências elas devem ser limpas. Não no sentido de limpeza doméstica, mas no sentido de prevenir nos quintais, ou em terrenos baldios, o acúmulo de móveis usados, que ficam depositados sem ser retirados, materiais de construção que ficam também depositados longo tempo e que são formas de abrigo, de armazenamento de escorpião. Assim, a situação de abrigo fica tão propícia que além dele ficar escondido, vamos dizer assim, ele também tem um ambiente propício para a reprodução”, esclarece.

A picada de um escorpião causa dor imediata, podendo irradiar para o membro e ser acompanhada de adormecimento, vermelhidão e suor. Podem surgir suor excessivo, agitação, tremores, náuseas, vômitos, salivação excessiva, dentre outros sintomas mais graves. 

Para atendimento ou informações entre em contato pelos telefones:

  • 44 3011-9127
  • 44 3011-9431
  • 44 3011-9237
  • 0800 722 6001
  • 99808-3048

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