‘Maníaco da Torre’: Julgamento é adiado em Maringá por ausência de testemunhas
O julgamento de Roneys Fon Firmino Gomes, conhecido como ‘Maníaco da torre’, que ocorreria nesta terça-feira, 22, foi adiado, pois as testemunhas arroladas pelo Ministério Público não compareceram ao julgamento.
Roneys foi condenado por matar quatro mulheres e acusado de matar outras duas. Os crimes foram entre 2010 e 2015. No júri que ocorreria nesta terça-feira ele responderia pela morte de uma mulher que foi encontrada em maio de 2012. A vítima não pôde ser identificada devido ao estado de decomposição do corpo.
Em uma matéria especial o GMC Online contou com detalhes a história do ‘Maníaco da Torre – clique aqui para ler.
O acusado já havia sido julgado e condenado por este mesmo caso em maio de 2022, porém o Tribunal de Justiça anulou o julgamento depois que o Ministério Público do Paraná recorreu, uma vez que ele tinha sido absolvido da acusação de homicídio e condenado apenas pela ocultação de cadáver.
Mas as duas testemunhas chamadas pelo Ministério Público para esse novo júri não compareceram. Uma delas era o delegado que estava à frente da investigação na época e a outra é o perito do Instituto Médico Legal. O promotor Sandro Hanickel entendeu que a falta das testemunhas prejudicaria o julgamento e pediu que uma nova data fosse marcada.
O pedido foi atendido pela juíza e o caso deve ser julgado no dia 31 de outubro.
Dos seis crimes pelos quais foi acusado, Roneys passou por quatro julgamentos. O homem foi condenado pelas mortes de Edinalva José da Paz; de Silmara Aparecida de Melo; de Roseli Maria de Souza; e Mara Josiane dos Santos, assassinato cometido em 2015 e que levou ele à prisão após a polícia localizar no local do crime uma peça de carro que encaixou no veículo usado por ele. Na época o acusado confessou os assassinatos e disse que cometeu os crimes porque tinha “ódio de prostitutas”.
Roneys Fon Firmino Gomes ficou conhecido como Maníaco da Torre por abandonar os corpos das vítimas embaixo de torres de transmissão de energia. As vítimas eram deixadas nuas, sempre na mesma posição, no meio de plantações.
