Polícia prende bando que fazia ‘reunião’ na Praça Raposo Tavares em Maringá para cometer crimes
A Polícia Civil de Maringá prendeu nesta quinta-feira, 27, um ‘bando’ de Londrina que vinha para Maringá cometer crimes. No total, cinco pessoas foram presas.
Segundo o delegado Luiz Alves, eles deixavam o carro em um estacionamento da cidade e entravam nos ônibus do transporte coletivo para furtar os passageiros. Depois, deixavam os produtos no veículo e voltavam em busca de novas vítimas.
Os suspeitos foram detidos na praça Raposo Tavares e no veículo que utilizavam foram encontrados diversos objetos de origem duvidosa, além de um celular que havia acabado de ser furtado de uma senhora dentro de um coletivo.
De acordo com o delegado, as suspeitas são de que esse bando estaria atuando na cidade há algum tempo de forma continuada. Conforme o delegado, eles se reuniam na praça, faziam os assaltos, voltavam para a praça, saiam novamente e levavam os objetos. “Esse era o modo de atuação deles”, explica. Todos foram conduzidos para delegacia, onde seria lavrado o flagrante.
“Esse pessoal vinha de Londrina pra praticar furtos de forma aleatoria. Hoje (quinta-feira, 26), notadamente eles estavam entrando em coletivo, esbarrando, furtando celular. Recuperamos o equipamento antes da pessoa registrar o boletim de ocorrência, porque ciente de toda a situação as equipes se mobilizaram e conseguiram prender. E é isso que eles fazem, vão de cidade em cidade, ficam aí passando e furtando, e tentaram fazer isso em Maringá, só que descobrimos, acionamos o apoio da Guarda Municipal, utilizamos as imagens do centro integrado de segurança do município de Maringá, que é coordenado pela Guarda Municipal, e pudemos obter as imagens da movimentação desse pessoal, o que resultou na prisão deles e obviamente tirar de circulação, que provavelmente nunca mais virão em Maringá tentar praticar crime”, relatou o delegado.
Segundo o delegado, muitas pessoas só percebiam que estavam sem o aparelho após chegar em casa ou no trabalho. “Eles usavam esse subterfúgio, a destreza, para tomar posse desse objeto”, diz.
Ainda conforme o delegado, os furtos ocorriam quase sempre em ônibus, “mas às vezes eles andavam no calçadão, ali pelo centro, aí vai esbarrando na pessoa, vê que a pessoa deixa a bolsa aberta…por isso que é muito importante a gente se cercar de alguns cuidados, não deixar bolsa aberta, celular no bolso de trás aparecendo, então quando você facilita muito a ação marginal infelizmente a gente vive em um mundo que não dá para confiar em todo mundo, então a gente não pode facilitar”, relata.
Conforme o delegado, eles comercializavam os aparelhos no mercado clandestino. “Tudo estava dentro de um carro para guardar o que eles já tinham furtado, inclusive umas maquininhas de cartão que a gente está presumindo que eles utilizavam quando iam vender para os receptadores. AInda aceitavam cartão, então parece absurdo mas não é, é a realidade que vivemos hoje em dia”, relatou.