CEO do Cruzeiro critica estrutura do Durival Britto e ataca invasores de campo: ‘Marginais’
CEO da SAF do Cruzeiro, Gabriel Lima repudiou o episódio de violência protagonizado por torcedores do time mineiro e do Coritiba, neste sábado, no estádio Durival Britto, na capital paranaense. O dirigente também questionou a estrutura do local escolhido para receber a partida.
“Viemos trazer o repúdio do Cruzeiro e nosso, pessoalmente. Até quando esses marginais, travestidos de torcedores, vão estragar o futebol brasileiro? Até quando isso vai acontecer: a gente ser xingado, humilhado, ameaçado? As nossas famílias, as famílias dos jogadores? Só vai mudar quando forem eles punidos de verdade”, afirmou, em pronunciamento após a vitória do Coritiba por 1 a 0.
“Sabe o que vai acontecer? Você identifica, eles pagam uma cesta básica e vão embora. Enquanto tiver tolerância com esse tipo de comportamento, o torcedor de verdade que quer apoiar, trazer a família, vaiar, se manifestar, não vem. Fica com medo de vir. Estamos discutindo profissionalismo no futebol brasileiro, melhorias, criação de liga. Como gente séria vai querer trabalhar com futebol assim? Não existe.”
A confusão começou após o gol marcado por Robson, aos 45 minutos do segundo tempo, quando um grupo de cruzeirenses invadiu o gramado na parte de trás do gol. Do outro lado, a torcida da casa também pulou o alambrado e foi para o confronto.
Por cerca de três minutos foram registradas cenas de selvageria no gramado. No momento da invasão e da briga, havia poucos policiais no gramado, que contava apenas com um grupo de seguranças, incapaz de contar a violência. Cinco minutos depois, o Pelotão de Choque já estava no meio do campo para conter os dois grupos. A torcida visitante deixou o estádio e também causou alguns confrontos do lado de fora.
O árbitro Bráulio da Silva Machado (SC) paralisou o jogo por 30 minutos, ao mesmo tempo que até os torcedores do Coritiba também deixavam o estádio. Com as arquibancadas praticamente vazias, os policiais fizeram uma varredura dentro e fora de campo para tentar encontrar e neutralizar qualquer objeto perigoso.
Gabriel Lima também afirmou que o Durival Britto não tem estrutura para receber um jogo do Brasileirão, que reuniu dois times que brigam para não serem rebaixados à Série B. “Como permitimos jogar num estádio com essa infraestrutura? Como é permitido um jogo dessa importância, com esse nível de estresse, a gente jogar em um estádio que não tem a menor condição de segurança para os jogadores e da própria torcida? Essa indignação eu gostaria que vocês passassem a todos. Vocês são ameaçados no trabalho de vocês?”
O confronto foi disputado no Durival Britto porque o estádio Couto Pereira tem shows musicais programados para este fim de semana. O público, porém, foi de sete mil torcedores. O jogo foi reiniciado 38 minutos depois de sua paralisação, já com as precárias luminárias acessas. Nos seis minutos de acréscimos, o placar não mudou.
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