Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

22 de novembro de 2024

Vereador de Nova Tebas aluga barracão público como se fosse particular, diz polícia


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 22/11/2023 às 10h44
Ouvir: 00:00
image-51-34
Foto: Divulgação/Prefeitura de Nova Tebas

A Polícia Civil cumpriu nesta quarta-feira, 22, dois mandados de busca e apreensão na cidade de Nova Tebas numa investigação que apura o aluguel irregular de um imóvel público. O delegado de Manoel Ribas, Mateus Macedo de Santana, que conduz a investigação, explica que o imóvel é um barracão que só poderia ser cedido em determinados casos previstos em lei municipal. O imóvel tinha sido dividido em duas partes. Uma delas estava alugada há anos num contrato verbal. A outra foi alugada há oito meses por R$ 600,00 num contrato formal que está anexado ao inquérito. A investigação começou a partir de uma denúncia.

“Segundo a lei, a destinação deveria ser para uma associação sem fins lucrativos. Ela torna ainda mais específica quais associações teriam direito de concorrer, à aquela sessão do bem, que é um bem do município, não é sequer da Cama de Vereadores, que deveria essa sessão acontecer por meio de processo de licitação. E nada disso estava ocorrendo”, explicou o delegado de Manoel Ribas, Mateus Macedo de Santana.

O procurador jurídico do Município, Marco Barbosa, informou que a atual gestão desconhecia o contrato irregular firmado pelo vereador e só foi informada pelo Ministério Público. No dia 6 de outubro, a Prefeitura expediu uma notificação extraoficial ao vereador. O  vereador é Jaime Fronza (PSB). A CBN está tentando contato com a defesa do parlamentar. A CBN ligou à Câmara Municipal de Nova Tebas, mas ninguém atendeu. A Divisão Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), de Curitiba, acompanha a operação em Nova Tebas. O delegado Leandro Teixeira diz que a Deccor acompanha porque o caso envolve um agente público.

“O objetivo principal da DECOR é atuação em razão do alvo ser pessoa politicamente exposta. Um parlamentar municipal estava explorando o aluguel de um imóvel público, ele tinha alugado como uma pessoa física, se passou como proprietário quando na verdade se tratava de um imóvel que pertencia ao município. E em razão dessa natureza de pessoa política, a DECOR vem fazer esse acompanhamento para poder proceder”, afirmou o delegado Leandro Teixeira.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá. 

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação