Marcelinho Carioca: polícia investiga sequestro e família recebe pedido de R$ 30 mil de resgate
A Polícia Civil de São Paulo investiga o sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca. O veículo que pertence a ele foi localizado abandonado nesta segunda-feira, 18, na região de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. Agentes realizam diligências para apurar o caso. Criminosos pediram R$ 30 mil à família do jogador para libertá-lo.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, um boletim de ocorrência estava sendo registrado no final da manhã como “desaparecimento de pessoa” e localização de veículo na Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes. “O Sistema de Identificação Automatizada de Impressões Digitais foi acionado para apurar as circunstâncias e identificar os envolvidos”, declarou a pasta.
Dois suspeitos de participação no crime foram detidos pela Polícia Militar e foram levados para o 50.º Distrito Policial, no Itaim Paulista, na zona leste. Nenhum deles confessou por enquanto participação no delito. Eles estavam próximos da Mercedes do jogador, que foi abandonada.
De acordo com investigadores do caso, o jogador conheceu uma mulher durante um show e saiu com ela da Neo Química Arena, estádio do Corinthians, onde ocorria o evento. Para a polícia, a jovem pode estar envolvida no crime. A hipótese principal é que ela teria atraído o ex-jogador para uma armadilha. Marcelinho permanece desaparecido.
A Divisão Antissequestro e policiais do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital) e do Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo) estão investigando o crime. Por enquanto, não há pistas sobre a localização do cativeiro do jogador.
Em nota, a prefeitura de Itaquaquecetuba negou que o sequestro tenha ocorrido na cidade, mas, sim, segundo a gestão municipal, na zona leste da capital. “Segundo informações das autoridades policiais, o veículo teria sido visto rodando, na madrugada, em Cidades Tiradentes, bairro da zona leste paulista.”
Marcelinho foi secretário de Esporte e Lazer de Itaquaquecetuba, mas não exerce a função “há meses”, segundo a prefeitura, que lamentou o ocorrido e disse torcer “para que, o quanto antes, as investigações apontem os responsáveis pelo crime”.