Pai entra na Justiça para que escola que a filha estuda, em Maringá, receba recursos federais; entenda
O Colégio de Aplicação da Universidade Estadual de Maringá (CAP-UEM) estaria sem receber recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) desde 2022, de acordo com Gabriel Nunes, pai de uma das alunas da escola.
O pai da aluna, que é advogado, diz que neste período o colégio deixou de receber R$ 90 mil, recurso que poderia ser utilizado na compra de equipamentos de informática e outras melhorias na infraestrutura física e pedagógica.
Segundo Gabriel, o dinheiro deixou de ser repassado porque a prestação de contas do programa foi reprovada após a própria gestão denunciar uma suposta irregularidade. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Para o advogado, os alunos não podem ser prejudicados por causa de uma investigação que ainda não apontou responsáveis. E por isso, mesmo a lei determinando que em caso de reprovação das contas o repasse é suspenso, Gabriel Antunes está preparando uma ação, que deve ser ajuizada esta semana, para obrigar o Governo Federal a enviar o dinheiro.
Embora o Colégio de Aplicação funcione dentro da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o mantenedor da escola é o Governo do Estado do Paraná, através de um convênio entre a UEM e a Secretaria de Estado da Educação (Seed). A CBN entrou em contato com o Núcleo Regional de Educação (NRE) e aguarda um retorno.