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23 de novembro de 2024

VÍDEO: Polícia procura suspeitas de furto em shopping


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 25/09/2024 às 15h04
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Segundo as investigações, quatro mulheres são suspeitas de vários furtos em shoppings de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Três foram identificadas, tiveram a prisão preventiva decretada e estão sendo procuradas. As quatro teriam furtado acessórios de grifes e dispositivos eletrônicos causando prejuízos de quase R$ 300 mil.

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Foto: Reprodução

O delegado operacional de Umuarama, onde a quadrilha agiu, Leonardo Martinez, explica qual foi a sequência de crimes e como as suspeitas agiam.

“A Polícia Civil de Umuarama, após vários meses de investigação, identificou três das quatro autoras do crime de furto qualificado praticado em uma loja no shopping Paladium, na cidade de Umuarama, em 28 de julho de 2023. Nessa investigação foram mais de 180 vídeos de monitoramento analisados, análises realizadas pelo Instituto de Identificação do Paraná, e análises de outros dados. O que a Polícia Civil de Umuarama tomou conhecimento apenas nos meses de junho e julho de 2023, essa organização criminosa causou um prejuízo de mais de R$ 280.000. Ainda alguns registros apontam incidências dessa organização em outros estados da federação, como o estado de São Paulo e Rio de Janeiro.

Em resumo, no dia anterior aos fatos, e momentos também que precediam o crime, as autoras fazem um verdadeiro levantamento do local que seria alvo da ação criminosa, com o objetivo de saber a rotina daquele estabelecimento, os procedimentos de segurança existentes. Nessas ocasiões as criminosas vestiam roupas mais simples e procuravam se misturar aos outros frequentadores do shopping. No dia posterior, elas retornavam ao shopping, dessa vez entravam por locais de acesso distintos e vestindo roupas mais sofisticadas. Após o fechamento da loja e a saída dos funcionários, elas de forma articulada agiam. Enquanto uma delas ficava no carro, outra ficava nos corredores e transmitia informações pelo celular e as demais entravam na loja com o uso de um dispositivo eletrônico. Lá dentro subtraíram os equipamentos de interesse e fugiram sem nenhum alarde.

Em razão disso, de toda essa dinâmica, essa articulação, essa reiteração e condutas avessas ao nosso ordenamento jurídico, nós da Polícia Civil representamos pela prisão preventiva dessas autoras identificadas. Ao total, detectamos que foram quatro mulheres que praticaram um crime aqui na cidade de Umuarama. Todavia, conseguimos identificar apenas três delas. Essas três mulheres, uma delas foi identificada como Juma de Ara de Sousa Silva, de 33 anos de idade, Maria Aparecida de Sousa Silva, de 30 anos de idade e Daliane Pereira dos Santos Ferregato, de 29 anos. Essas três mulheres são do Estado de São Paulo, contam com um mandado expedido pelo juízo da vaga criminal da comarca de Umuarama e estão na condição de ir procuradas pela Justiça. Até a presentidade, esses mandados de prisão não foram cumpridos.

Em razão do paradeiro dessas mulheres, apesar de sabermos que elas estão no Estado de São Paulo, não sabemos o endereço exato onde elas estão ou frequentam. Uma quarta autora ainda não tem identificação conhecida pela Polícia Civil. Buscamos, além de transmitir essas informações e dados dessas autoras, além de a identificação de outros crimes que elas possam ter praticado em outros estados da federação, porque essa conduta reiterada delas foi identificada concretamente nessa investigação, bem como suscitar a possibilidade de que essa quarta pessoa autora, caso seja detectada a sua identificação, ela seja repassada à Polícia Civil do Estado do Paraná e possamos, junto ao Poder Judiciário, promover elementos suficientes para também garantir que ela seja responsabilizada pelos atos por ela praticados.

Essas autoras, quanto aos crimes praticados, elas vão responder pelo crime de furto qualificado, além do concurso de agentes, também pela fraude eletrônica, uso de dispositivo eletrônico para fazer a subtração e pena de reclusão prevista de 4 a 8 anos, além da falsa identidade, uma delas usou um documento de outra pessoa, e também por integrarem uma organização criminosa, pena de reclusão de 3 a 8 anos. Qualquer informação que houver de interesse à Polícia Civil, ela será muito bem recepcionada com o escopo de procedermos com o nosso trabalho interrupto de garantir a segurança pública da população, sobretudo do Estado do Paraná.”

Vídeo divulgado pela Polícia Cívil:

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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