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03 de outubro de 2024

Césio 137: uso irregular do símbolo radioativo causa susto em escola de Sarandi; entenda


Por Redação GMC Online e CBN Maringá Publicado 03/10/2024 às 12h25
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Foto: Reprodução.

Os professores do departamento de Física da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foram acionados às pressas na noite desta quarta-feira, 2, para verificar se havia radioatividade no frasco com a etiqueta Césio-137. O frasco foi encontrado no laboratório do colégio estadual Independência, em Sarandi.

O local já tinha sido isolado pela polícia. Os professores nem tiveram tempo de utilizar vestimentas apropriadas para reduzir riscos em caso de radioatividade. Por isso, eles fizeram o seguinte: calibraram os equipamentos que medem radioatividade para detectar até uma leve radiação e foram aos poucos se aproximando do objeto.
Era alarme falso. Dentro do pote só havia um pó azul, não radioativo, segundo o professor Ronaldo Viscovini. “Nós levamos detectores de radiação, do tipo Geiger e Cintilador, porque se houvesse qualquer tipo de radiação esses aparelhos detectariam essas emissões”, diz.

O incidente no colégio em Sarandi não passou de um susto, mas serve de alerta. O símbolo de ‘Radioativo’ só pode ser usado de forma profissional, seguindo regras definidas.

O Césio-137 é um elemento altamente radioativo e tem meia-vida de 30 anos. Em 1987, ocorreu em Goiás o pior acidente radiológico do mundo fora de uma usina nuclear, depois que um equipamento de radioterapia abandonado teve o Césio- 137 exposto.

O colégio estadual Independência emitiu uma nota sobre o ocorrido – leia abaixo:

Em relação ao frasco identificado com a inscrição “Césio 137” encontrado durante uma arrumação no laboratório do Colégio Independência, localizado em Sarandi, pertencente ao Núcleo Regional de Educação de Maringá, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR) esclarece que, imediatamente após a descoberta do frasco, as autoridades competentes foram acionadas. O Corpo de Bombeiros foi chamado para o local, juntamente com uma equipe de químicos da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que prontamente realizaram a análise do conteúdo. Foi realizada a medição da radiação e confirmado que o nível de radiação detectado foi zero, ou seja, inexistente.
Cabe destacar que a medição realizada demonstrou que a radiação na sala de aula era inferior à quantidade natural de radiação presente no ambiente externo, como é comum em todas as localidades. Ou seja, a radiação dentro da sala era praticamente inexistente.

O Colégio reforça que, mesmo diante da ausência de risco, o ocorrido foi tratado com a máxima seriedade e celeridade, garantindo que todas as providências necessárias fossem tomadas para a segurança dos alunos, professores e demais colaboradores da instituição. O frasco encontrado foi devidamente identificado e está sob a responsabilidade das autoridades competentes.”

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