Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

14 de outubro de 2024

Resposta da Enel a apagão foi mais lenta do que em novembro de 2023, diz diretor da Aneel


Por Agência Estado Publicado 13/10/2024 às 21h57
Ouvir: 00:00

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa Neto, afirmou neste domingo que a ação da Enel neste ano ficou aquém das expectativas e foi, inclusive, mais lenta do que no apagão de novembro do ano passado. À época, a empresa levou 24 horas para retomar 60% dos consumidores interrompidos. Esse mesmo patamar foi atingido no evento atual em 42 horas.

“Nos preocupa a capacidade de mobilização da empresa neste momento e a velocidade do restabelecimento do serviço”, afirmou Tiago Mesquita, diretor-presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), órgão que apoia a Aneel na fiscalização da qualidade do serviço de energia elétrica prestado pelas concessionárias.

De acordo com Mesquita, é possível fazer essa comparação pois os episódios tiveram impactos semelhantes. Na Grande São Paulo, área de concessão da Enel, pouco mais de dois milhões de pessoas chegaram a ser impactadas em ambos os eventos. Em 2023, porém, outras regiões do Estado também ficaram sem energia. Hoje, 100% dos clientes das demais distribuidoras estão com o serviço restabelecido, segundo a Aneel.

Investimentos de R$ 2 bi

Além de aumentar o efetivo, a Enel anunciou que irá elevar os investimentos na rede de distribuição para R$ 2 bilhões por ano nos próximos dois anos.

“O investimento está indo para a tecnologia da rede, que evita termos que ir a campo para restabelecer um cliente. Por ter tecnologia na rede, conseguimos isolar a região para impactar menos clientes. Também é importante para detectar as falhas na rede”, afirmou o presidente da Enel, Guilherme Lencastre. Ele citou ainda “gastos relevantes” em relação a podas de árvores.

“A gente está caminhando para ter furacões no Brasil e a gente precisa ter políticas. A forma de estar mais bem preparado é poder contar com a infraestrutura que já existe de outras empresas”, declarou o líder da Enel.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Resposta da Enel a apagão foi mais lenta do que em novembro de 2023, diz diretor da Aneel


O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa Neto, afirmou neste domingo que a ação da Enel…


O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa Neto, afirmou neste domingo que a ação da Enel…

Geral

Enel: 760 mil clientes ainda estão sem energia; 1,3 milhão tiveram serviço restabelecido


A Enel SP atualizou para 760 mil o número de clientes sem o fornecimento de energia elétrica na Capital Paulista…


A Enel SP atualizou para 760 mil o número de clientes sem o fornecimento de energia elétrica na Capital Paulista…

Geral

Enel: 760 mil clientes ainda estão sem energia; 1,3 milhão tiveram serviço restabelecido


A Enel SP atualizou para 760 mil o número de clientes sem o fornecimento de energia elétrica na Capital Paulista…


A Enel SP atualizou para 760 mil o número de clientes sem o fornecimento de energia elétrica na Capital Paulista…