André do Rap ficou escondido em Portugal até ir para América Central
O megatraficante André de Oliveira Macedo, o André do Rap, uma das principais lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), ficou um ano escondido em Portugal e migrou para vários países até se refugiar na América Central — onde ficou, de acordo com o Setor de Inteligência da PM de São Paulo, até setembro deste ano.
A informação foi dada pelo coronel Pedro Sousa Lopes, diretor do Centro de Inteligência da Polícia Militar, em Portugal, onde esteve na semana passada, ao lado do secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, para participar da conferência Segurança Urbana 5.0, realizada na cidade do Porto.
“A informação que tenho é a de que ele ficou pelo menos um ano em Portugal. Isso aconteceu há dois anos, mas ele tem migrado para vários países, e temos informações de que esteve, até o mês passado, na América Central”, disse Sousa Lopes ao jornal português Público.
Conforme mostrou o Metrópoles na quarta-feira, 30, André do Rap foi visto recentemente em uma ilha do Caribe, onde estaria levando uma vida de luxo, viajando para praias paradisíacas e gastando o dinheiro oriundo do crime.
Condenado a 15 anos e 6 meses de prisão por comandar o tráfico internacional da facção, o chefão histórico do PCC está foragido desde 2020, após ser solto por uma liminar do então ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello.
Oito horas após ser colocado em liberdade, o traficante teve o alvará de soltura cassado por Luiz Fux, então presidente da Corte. André do Rap, no entanto, nunca mais foi encontrado, e seu paradeiro é um mistério.
O que se sab é que ele deixou a penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo no sábado, dia 10 de outubro de 2020. De lá, ele e um dos advogados, vieram de carro a Maringá. E que ele teria conseguido um avião e ido para outro país. O criminoso está foragido desde então.
A CBN Maringá acompanhou o assunto na época e confirmou que André do Rap esteve Maringá. O advogado disse, entretanto, que não havia plano de fuga. “Após passar essa instrução para o cliente, nos despedimos, marcamos de nos ver novamente no domingo, porém, depois de sábado, não nos vimos mais e não tive contato com ele novamente”, explicou o advogado.
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