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04 de novembro de 2024

Especialistas desmascaram alimentos saudáveis que são ultraprocessados


Por Metrópoles, parceiro do GMC Online.  Publicado 02/11/2024 às 13h11
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Ao transitar pelos corredores de um supermercado, não é difícil encontrar produtos com o rótulo de saudável. Quem busca ter uma alimentação balanceada e que favoreça o bom funcionamento do organismo acaba por colocar algumas dessas opções no carrinho de compras. Entretanto, alguns alimentos com “selos” de que fazem bem à saúde são “venenos” disfarçados, ou melhor, entram no rol de ultraprocessados.

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Foto: Reprodução

Para desmascarar esses ultraprocessados categorizados de “saudáveis”, a coluna Claudia Meireles contou com a expertise da médica pós-graduada em nutrologia Lorena Cariello, do Rio de Janeiro; e da nutricionista Leticia Canelada, de São Paulo. Ambas fazem parte do Instituto Nutrindo Ideais. As duas especialistas foram convocadas a listar cinco alimentos que trazem a etiqueta de que beneficiam a saúde, mas, na verdade, provocam o contrário.

Lista dos alimentos

A listagem de Lorena engloba o peito de peru, farinha láctea, sucos de caixinha e biscoitos integrais. Já Letícia elenca a barra de proteína, iogurte adoçado ou com sabor, granola e doce “fit”. Uma unanimidade entre as duas experts é a barra de cereais. De acordo com a nutricionista, incluir essas opções na rotina aumenta o consumo de açúcares e adoçantes, o que eleva o risco de resistência à insulina, obesidade, inflamação crônica e diabetes.

“Dependendo do adoçante utilizado, a saúde da sua microbiota intestinal pode ser prejudicada. Ir ao banheiro diariamente não é garantia de um intestino saudável”, defende a expert em nutrição clínica funcional. Lorena, por sua vez, complementa que os alimentos mencionados costumam também ser ricos em sódio, gorduras e carboidratos ruins, e pobres em vitaminas, minerais e fibras.

“A falta de nutrientes essenciais pode comprometer a nutrição a longo prazo”, sustenta a médica pós-graduada em nutrologia. Segundo Lorena Cariello, ingerir esses alimentos com frequência gera “consequências para a saúde”, como doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Em relação às crianças, ela pontua que o consumo desses ultraprocessados disfarçados impacta no desenvolvimento infantil.

A nutricionista Leticia Canelada destaca que alguns aditivos e conservantes presentes nos alimentos ultraprocessados com o rótulo de “saudáveis” são “potenciais disruptores endócrinos”. “Afetam o equilíbrio hormonal e aumentam o risco de doenças metabólicas”, salienta. Para evitar levar para casa essas opções, as duas especialistas recomendam ficar de olho nos rótulos.

Clique aqui e leia a reportagem completa no Metrópoles, parceiro do GMC Online. 

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