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05 de novembro de 2024

PMI de serviços do Brasil sobe a 56,2 em outubro; PMI composto avança a 55,9


Por Agência Estado Publicado 05/11/2024 às 11h24
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O Índice gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor de serviços do Brasil subiu para 56,2 pontos em outubro, após 55,8 em setembro, de acordo com dados divulgados pela S&P Global nesta terça-feira, 5.

Os participantes da pesquisa atribuíram a recuperação na atividade de serviços às tendências positivas de demanda e conquistas de novos negócios, embora a criação de empregos tenha ficado estagnada. Observou-se, também, pressões crescentes sobre os custos em toda a atividade de serviços do Brasil.

Os provedores de serviços ainda indicaram que a desvalorização do real e as secas exerceram uma pressão ascendente sobre os preços de materiais como produtos químicos, componentes eletrônicos, alimentos, combustíveis, metais, papel e plásticos.

“O setor privado do Brasil iniciou o quarto trimestre de forma expressiva, com o crescimento de novos negócios atingindo seu nível mais alto desde meados de 2022, impulsionado sobretudo por uma expansão notável em serviços”, afirma Pollyanna De Lima, diretora Associada Econômica da S&P Global Market Intelligence, em relatório. “Este crescimento contribuiu para um aumento significativo na atividade econômica agregada, mas as empresas se mostraram um pouco contidas no que diz respeito a contratações e expectativas futuras”, detalha.

PMI Composto

A S&P Global também reportou que o PMI composto, que mede a atividade industrial de serviços, avançou de 55,2 pontos em setembro para 55,9 pontos em outubro, registrando a segunda taxa de expansão mais acelerada desde meados de 2022.

O principal fator determinante do crescimento foi uma melhoria substancial na demanda por bens e serviços, segundo a S&P. As vendas agregadas aumentaram ao ritmo mais rápido em 28 meses, impulsionadas por um aumento mais acelerado na economia de serviços.

Por outro lado, os dados de emprego registraram o aumento mais fraco no setor privado desde outubro de 2023. “Os fabricantes contrataram pessoal ao ritmo mais lento registrado em dez meses, enquanto considerações de custos nos provedores de serviços levaram a uma ampla estagnação dos esforços de recrutamento”, pontua a S&P.

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